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Demissão, portas fechadas e ressureição nas mãos de rival: As 3 viradas de concorrente da Pilão

17/06/2024 às 6h20

Por: Lennita Lee
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Marca rival da Pilão em cafés passou por 3 grandes viradas (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Pilão/Freepik)

Marca rival do Café Pilão passou por 3 viradas chocantes deixando o mercado dos grãos incrédulo

O Café é um grão que sempre esteve ligado diretamente com a construção da nossa história bem como pela nossa economia.

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No período do Ciclo do Café, por exemplo, ocorrido entre o século XIX e XX, o café foi o carro-chefe das exportações brasileiras e trouxe grandes mudanças políticas, financeiras e culturais para o país.

Isso sem dizer que o mesmo se tornou um os itens mais indispensáveis na mesa de qualquer brasileiro, cujo qual não consegue começar o dia sem uma boa xícara de café.

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Ao longo dos anos muitas marcas passaram pelo mercado se tornando referência para milhares de consumidores.

Inclusive, uma antiga rival do Café Pilão acabou passando por 3 viradas que chocaram o mercado, incluindo:

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  1. Fechamento após 50 anos de existência;
  2. Demissão em massa;
  3. Ressurreição pelas mãos de uma forte concorrente no mercado.

Estamos falando do Café Damasco, cuja fábrica ficava localizada na BR-277, em Curitiba e que foi fundada ainda em em 1960.

Fechamento, demissão e venda à rival

Em dezembro do ano de 2010, ela acabou fechando as suas fábricas, deixando cerca de 150 funcionários na rua após uma série de demissões em massa.

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De acordo com o portal Gazeta do Povo, a empresa passou a assinar devidamente as rescisões contratuais.

As informações partiram do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Bebidas, Café e Alimentação de Curitiba e Região Metropolitana (Sindibebidas).

Essas demissões ocorreram poucos dias após o anúncio da venda do Café Damasco para a companhia norte-americana Sara Lee, que possuía uma liderança absoluta no mercado de cafés nos anos 2000.

A transação foi divulgada ainda no dia 29 de novembro de 2010.

Segundo o Sindibebidas, a Sara Lee comprou apenas a marca Damasco, por R$ 100 milhões.

Vale destacar que tanto a fábrica quanto os contratos de trabalho permaneceram com o antigo dono.

O presidente do Sindibebidas-PR, Antonio Sergio Farias lamentou o ocorrido: “Não pudemos fazer nada, apenas conversamos com a direção para garantir que os demitidos seriam indenizados”

Vale dizer que a garantia de pagamento foi dada pela própria Damasco. Ainda de acordo com o dirigente sindical, não houve risco de não pagamento dessas obrigações para com os funcionários.

Manifestação da Sara Lee:

Ao procurar a nova detentora da marca, a Sara Lee, o portal Gazeta do Povo alegou que a mesma apenas divulgou a seguinte nota na ocasião:

“Sara Lee Cafés do Brasil informa que, como parte da incorporação dos negócios da Café Damasco, concluiu os estudos de reestruturação do quadro de funcionários.

A empresa oferecerá aos funcionários desligados o suporte necessário para auxiliá-los em sua recolocação no mercado de trabalho, sendo observadas todas as regulamentações e procedimentos locais exigidos”.

De acordo com o Gazeta do Povo, na época, o faturamento mundial da Sara Lee era de US$ 11 bilhões.

Por incrível que pareça a mesma possuía em seu portfólio as marcas Pilão e Caboclo (que atualmente pertencem a JDE) adquiridas em 2000 pela Companhia União.

A empresa desembarcou no país em 1998, quando comprou a Café do Ponto, e passou a imprimir um forte ritmo de expansão.

Vale dizer que a Damasco era considerada a líder no setor de cafés na região Sul do Brasil, e a sétima maior torrefadora de café do país. No ano de 2010 a empresa havia completado 50 anos de existência.

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Mas como a marca Café Damasco ressuscitou nos mercados?

De acordo com o portal Wiki, a Sara Lee também foi extinta no dia 28 de junho de 2012 e acabou sendo dividida em duas companhias.

As empresas sucessoras foram a Hillshire Brands (onde a marca Sara Lee ainda é usada em alguns de seus produtos) e a D.E Master Blenders 1753 (para os negócios de bebidas e panificação).

Ainda em 2012, a marca Damasco acabou sendo ressuscitada pelas mãos de Jacobs Douwe Egberts (JDE) por um valor estimado na época em R$ 60 milhões.

A aquisição foi uma forma encontrada para que a companhia ganhar mercado no Sul do país, em especial no Paraná, onde suas outras marcas (que até então eram apenas rivais da Damasco) Pilão e Caboclo, ainda não tinham grande penetração.

Apesar desses desdobramentos terem representado o fim de uma era para a marca em si, de certa forma, a Damasco conseguiu manter a sua liderança no mercado curitibano, com 26,8% de participação, muito próximo ao que tinha antes de 2010.

A linha de produção foi retirada da cidade logo depois da aquisição e transferida para Jundiaí, o que parece não ter influenciado no desempenho da marca.

Atualmente a marca permanece ativa, porém sob nova direção, em suas redes sociais ela conta com 3961 seguidores e é facilmente encontrada nas principais lojas e mercados.

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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