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Demissão, portas fechadas e ressureição nas mãos de rival: As 3 viradas de concorrente da Pilão

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Marca rival da Pilão em cafés passou por 3 grandes viradas (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Pilão/Freepik)

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Marca rival do Café Pilão passou por 3 viradas chocantes deixando o mercado dos grãos incrédulo

O Café é um grão que sempre esteve ligado diretamente com a construção da nossa história bem como pela nossa economia.

No período do Ciclo do Café, por exemplo, ocorrido entre o século XIX e XX, o café foi o carro-chefe das exportações brasileiras e trouxe grandes mudanças políticas, financeiras e culturais para o país.

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Isso sem dizer que o mesmo se tornou um os itens mais indispensáveis na mesa de qualquer brasileiro, cujo qual não consegue começar o dia sem uma boa xícara de café.

Ao longo dos anos muitas marcas passaram pelo mercado se tornando referência para milhares de consumidores.

Inclusive, uma antiga rival do Café Pilão acabou passando por 3 viradas que chocaram o mercado, incluindo:

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  1. Fechamento após 50 anos de existência;
  2. Demissão em massa;
  3. Ressurreição pelas mãos de uma forte concorrente no mercado.

Estamos falando do Café Damasco, cuja fábrica ficava localizada na BR-277, em Curitiba e que foi fundada ainda em em 1960.

Fechamento, demissão e venda à rival

Em dezembro do ano de 2010, ela acabou fechando as suas fábricas, deixando cerca de 150 funcionários na rua após uma série de demissões em massa.

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De acordo com o portal Gazeta do Povo, a empresa passou a assinar devidamente as rescisões contratuais.

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As informações partiram do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Bebidas, Café e Alimentação de Curitiba e Região Metropolitana (Sindibebidas).

Essas demissões ocorreram poucos dias após o anúncio da venda do Café Damasco para a companhia norte-americana Sara Lee, que possuía uma liderança absoluta no mercado de cafés nos anos 2000.

A transação foi divulgada ainda no dia 29 de novembro de 2010.

Segundo o Sindibebidas, a Sara Lee comprou apenas a marca Damasco, por R$ 100 milhões.

Vale destacar que tanto a fábrica quanto os contratos de trabalho permaneceram com o antigo dono.

O presidente do Sindibebidas-PR, Antonio Sergio Farias lamentou o ocorrido: “Não pudemos fazer nada, apenas conversamos com a direção para garantir que os demitidos seriam indenizados”

Vale dizer que a garantia de pagamento foi dada pela própria Damasco. Ainda de acordo com o dirigente sindical, não houve risco de não pagamento dessas obrigações para com os funcionários.

Manifestação da Sara Lee:

Ao procurar a nova detentora da marca, a Sara Lee, o portal Gazeta do Povo alegou que a mesma apenas divulgou a seguinte nota na ocasião:

“Sara Lee Cafés do Brasil informa que, como parte da incorporação dos negócios da Café Damasco, concluiu os estudos de reestruturação do quadro de funcionários.

A empresa oferecerá aos funcionários desligados o suporte necessário para auxiliá-los em sua recolocação no mercado de trabalho, sendo observadas todas as regulamentações e procedimentos locais exigidos”.

De acordo com o Gazeta do Povo, na época, o faturamento mundial da Sara Lee era de US$ 11 bilhões.

Por incrível que pareça a mesma possuía em seu portfólio as marcas Pilão e Caboclo (que atualmente pertencem a JDE) adquiridas em 2000 pela Companhia União.

A empresa desembarcou no país em 1998, quando comprou a Café do Ponto, e passou a imprimir um forte ritmo de expansão.

Vale dizer que a Damasco era considerada a líder no setor de cafés na região Sul do Brasil, e a sétima maior torrefadora de café do país. No ano de 2010 a empresa havia completado 50 anos de existência.

Mas como a marca Café Damasco ressuscitou nos mercados?

De acordo com o portal Wiki, a Sara Lee também foi extinta no dia 28 de junho de 2012 e acabou sendo dividida em duas companhias.

As empresas sucessoras foram a Hillshire Brands (onde a marca Sara Lee ainda é usada em alguns de seus produtos) e a D.E Master Blenders 1753 (para os negócios de bebidas e panificação).

Ainda em 2012, a marca Damasco acabou sendo ressuscitada pelas mãos de Jacobs Douwe Egberts (JDE) por um valor estimado na época em R$ 60 milhões.

A aquisição foi uma forma encontrada para que a companhia ganhar mercado no Sul do país, em especial no Paraná, onde suas outras marcas (que até então eram apenas rivais da Damasco) Pilão e Caboclo, ainda não tinham grande penetração.

Apesar desses desdobramentos terem representado o fim de uma era para a marca em si, de certa forma, a Damasco conseguiu manter a sua liderança no mercado curitibano, com 26,8% de participação, muito próximo ao que tinha antes de 2010.

A linha de produção foi retirada da cidade logo depois da aquisição e transferida para Jundiaí, o que parece não ter influenciado no desempenho da marca.

Atualmente a marca permanece ativa, porém sob nova direção, em suas redes sociais ela conta com 3961 seguidores e é facilmente encontrada nas principais lojas e mercados.

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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