Nova moeda criada pelo BC pode por fim no dinheiro em papel e anúncio oficial sobre como ela irá funcionar é emitido
O Banco Central, mais conhecido como BC, desempenha um papel extremamente importante em todo o Brasil. Entre suas atribuição estão:
- Gerenciamento do meio circulante;
- Garante à população o fornecimento adequado do dinheiro;
- Cuida para que o poder de compra seja estabilizado;
- Zela por um sistema financeiro sólido, eficiente e competitivo;
- Fomentando o bem-estar econômico da sociedade.
Fora isso, ele ainda intermedia falências e ainda lança inovações em ferramentas financeiras.
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Uma das suas principais criações foi o PIX que em 2022 acabou se tornando o método mais usado de pagamento da maioria dos brasileiros.
Falando em novidades, uma das mais comentadas nos últimos meses é a chegada do tão aguardado DREX.
Uma nova moeda digital nacional que pode enterrar de vez o dinheiro em papel, ou popularmente chamado de “dinheiro vivo”.
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Despedida armada
Embora muitos estabelecimentos façam questão de receber pagamentos em dinheiro, a maioria dos estabelecimentos locais já abandonaram esse método e aderiram ao PIX.
Por conta disso, existem ao menos 4 projetos de leis anunciados em andamento na Câmara dos Deputados que visam por FIM na circulação de dinheiro em espécie no Brasil.
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Um exemplo disso é o Projeto de Lei 4068/20, proposto pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que visa abolir o uso de dinheiro em espécie em todas as transações financeiras do país.
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O que torna obrigatório o uso de meios digitais para pagamentos. O projeto que ainda está em tramitação na Câmara, atualmente aguarda parecer da CDE.
Em julho de 2024, o Banco Central chegou até a afirmar que iria extinguir a primeira família do real, como podem ver através desse link*
Processos do Drex
Como mencionamos logo no inicio desse texto, há ainda em andamento a chegada do DREX, um dos projetos mais inovadores e que prometem modificar a forma como os brasileiros fazem seus pagamentos.
Estamos falando do DREX, uma nova moeda digital nacional que nem lançou e já tem dado muito o que falar. Em nota, o Banco Central afirmou que:
“O real digital é uma expressão da moeda soberana brasileira, que está sendo desenvolvida para dar suporte a um ambiente seguro onde empreendedores possam inovar e onde os consumidores“
Fora isso, o Banco Central afirma que com o DREX serão viabilizadas as vantagens tecnológicas trazidas pelas novas ferramentas, sem que para isso precisem se expor a um ambiente financeiro não regulado.
Ou seja, em paralelo com esse possível fim da moeda física, a chegada dessa nova moeda, aprovada pelo BC, está entre os assuntos mais comentados do setor financeiro.
Inclusive de acordo com o G1, tanto a Caixa como o Banco do Brasil, já realizaram as primeiras transferências com essa nova modalidade.
Tal operação envolveu o envio de reservas bancárias em um ambiente de testes do Banco Central (BC). Vale destacar que o Drex ainda está em processo de implementação pelo BC e ainda não tem um cronograma OFICIAL de lançamento, embora a previsão era para o fim de 2024.
Banco do Brasil e Caixa Econômica à frente:
Conforme exposto pela própria Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, as primeiras transações ocorreram entre 30 e 31 de agosto de 2023, como podem ver por aqui*
Ainda em agosto de 2023, através de um comunicado oficial, juntamente com as propostas atreladas ao Banco Central, a até então era presidente da Caixa, Maria Rita Serrano*, declarou:
“Estamos entusiasmados com os resultados positivos até agora e ansiosos para explorar ainda mais o potencial das moedas digitais e das transações ágeis”
Conforme informações do portal Valor, Maria Rita Serrano foi demitida no dia 25 de outubro, pelo presidente em reunião realizada no Palácio do Planalto
Já a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou ser um passo importante em direção a um sistema financeiro mais eficiente:
“O Drex é mais uma iniciativa bem-sucedida, em que teremos a possibilidade de melhorar serviços bancários com a adoção da tecnologia blockchain e a tokenização.”
Na prática, a moeda digital nada mais é do que uma nova representação do Real, que pode vir a substituir, só que 100% disponível em uma plataforma digital.
A expectativa da Caixa é que o Drex traga serviços financeiros sejam melhorados e barateados:
“Um exemplo prático é a previsão de que o financiamento de um imóvel, por exemplo, poderá ser realizado em questão de horas. Isso acontecerá uma vez que, tanto o dinheiro quanto o imóvel, serão tokenizados”
Impactos:
De acordo com o portal Terra, o Drex, trará impactos para o setor financeiro, tanto para empresas, quanto para o cotidiano das pessoas.
Emitida e regulada pelo BC, a moeda será usada para transações como compras, pagamentos e recebimentos.
Quanto às empresas, essa nova tecnologia deve estimular a criação de novos modelos de negócios e serviços.
Agora quando falamos em pessoa física, essa nova moeda permitirá o acesso a outros serviços financeiros, que ainda estão sendo desenvolvidos, como contas digitais, aplicativos e plataformas de pagamento.
Vale dizer que diferente do Pix, que é um meio de pagamento, o Drex é a representação do real em forma digital, ou seja, 1 Drex será equivalente a R$1.
Na prática, será possível transferir a moeda digital via Pix.
Atualizações:
De acordo com o portal SUNO, o Banco do Brasil começou a testar um simulador de operações com o DREX, a versão digital do Real, utilizado pelos funcionários de áreas de negócio.
De acordo com o BB, essa plataforma permite que a simulação da emissão, do resgate e da transferência da nova moeda digital, além da realização de operações com títulos públicos federais tokenizados.
No total são 3 perfis de público:
- Clientes, para operações entre clientes pessoas físicas ou jurídicas;
- Instituição financeira, para operações entre contas do BB e de outros bancos;
- TPFt, para os títulos públicos.
Após escolher o perfil, o usuário seleciona a operação que fará. O simulador servirá para que os funcionários do banco passam a compreender melhor como funciona essa moeda digital, que atualmente está em fase de testes.
Como ficou claro acima, o BB é uma das instituições que fazem parte do piloto do Drex, comandado pelo Banco Central.
O simulador é uma das tecnologia que o banco está mostrando no Febraban Tech, realizado nesta semana em São Paulo.
Vale dizer que o Drex será uma moeda de atacado, o que significa que o cliente precisará da intermediação de um banco para fazer transações.
Essa medida foi uma forma encontrada de evitar que o uso da versão digital do Real gere a chamada desintermediação, que é a migração de transações financeiras e de valores financeiros para fora do balanço dos bancos.
Quando que o DREX irá chegar?
Como dito mais acima, ainda não há uma data específica para o lançamento do Drex. A disponibilidade das ferramentas para a população depende do Banco Central, que é quem coordena o piloto da moeda digital e avaliará os casos de uso trazidos pelos bancos.
Considerações finais:
Em suma, a chegada do DREX representa um grande avanço tecnológico para o Brasil. Mais do que uma nova forma de dinheiro, ele tem o potencial de mudar a forma como lidamos com o dinheiro. Fazendo com que as transações sejam mais seguras e otimizadas.