Nesta quinta-feira (09), muita gente foi surpreendida com a notícia de que Esporte Interativo, um dos canais esportivos que vinham em maior ascensão nos últimos anos, encerrará suas atividades na TV, demitindo cerca de 200 profissionais, e passando a investir apenas em conteúdo para a internet.
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E entre os surpreendidos com essa notícia estão os clubes brasileiros que assinaram contrato com o canal pago para transmissão de seus jogos no Brasileirão a partir do ano que vem: Atlético-PR, Bahia, Ceará, Coritiba, Internacional, Palmeiras, Paraná e Santos.
Os vínculos foram assinados há dois anos, quando o Esporte Interativo tinha um plano ousado de enfrentar o monopólio da Globo para conseguir transmitir o Campeonato Brasileiro da série A. A emissora carioca acabou levando a melhor, assinando com a maioria dos principais clubes, mas como os direitos de exibição dos jogos pertencem aos próprios times, o EI ainda pode transmitir as partidas dos clubes com o qual assinou. Porém, com o anúncio do fim do canal, os jogos passariam a ser transmitidos pela TNT e o Space, que são gerenciados pelo grupo Turner, que também comanda o EI.
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Essa decisão, no entanto, não agradou muito alguns clubes que acertaram com o canal, principalmente pela questão da visibilidade reduzida, uma vez que a transmissão dos jogos ocorrerá em canais de filmes. Segundo informações do UOL Esporte, os times envolvidos já estudam a situação. Santos e Bahia são os que demonstram maior insatisfação com o ocorrido, e cogitam até mesmo um rompimento de contrato.
“Se forem confirmadas as informações prévias que a gente tem, somado aos problemas já identificados anteriormente no contrato, o Bahia vai buscar a rescisão via arbitragem. Tudo isso com as respectivas indenizações, para proteger o patrimônio e a imagem do clube”, declarou Guilherme Bellintani, presidente do Bahia.
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No caso do Santos, o interesse maior em um rompimento com o EI ocorre em virtude da reaproximação do clube com a Globo. Desde o início da nova gestão do time paulista, há um interesse em retomar a aliança com a emissora carioca, mas a multa de R$ 200 milhões no contrato atual impedia qualquer ação. Agora, existe um estudo para encontrar brechas que possibilitem uma rescisão.
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