2 viradas chegam como uma verdadeira bomba aos CLTs envolvendo um possível fim do Seguro-Desemprego e da multa dos 40% de FGTS
Nos últimos dias, a maioria dos trabalhadores sob regime CLT têm estado ansiosos com as discussões do Governo Federal sobre possíveis mudanças no FGTS e no seguro-desemprego.
Essas alterações, cujas quais chegam como 2 viradas bombas, estão sendo estudadas como parte de uma revisão de gastos, e se aprovadas, podem impactar diretamente esses mesmos trabalhadores.
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Sendo assim, a equipe do TV Foco especializada em direitos trabalhistas, baseada em informações divulgadas pelo FDR e O Globo, trás os principais pontos e possíveis consequências das propostas em análise.
Mudanças que impactam
Pois é, conforme exposto pelos portais, os Ministérios da Fazenda e do Planejamento estão avaliando mudanças como parte de um pacote de medidas para redução de gastos públicos, entre elas:
- Trazer o fim da multa dos 405 do FGTS
- Mudar o sistema do seguro-desemprego
A principal expectativa é que tais revisões gerem uma economia de até R$ 50 milhões em despesas.
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Para o FGTS, a mudança pode afetar a multa de 40%, já que o governo estuda usar parte do valor pago pelo empregador para “financiar” o seguro-desemprego.
Consequentemente, isso faria o Governo gastar menos com os benefícios oferecidos para os brasileiros desempregados.
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Além disso, os ministérios também estão estudando reverter a multa para o trabalhador em um imposto para a empresa responsável pela demissão;
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Assim, as empresas ou setores que mais demitem funcionários deverão pagar uma alíquota maior de imposto.
A avaliação geral é que tais mudanças reduzam os incentivos para a rotatividade de mão de obra, criando incentivos para que os trabalhadores permaneçam empregados.
Além disso, inibe que o trabalhador force a demissão ou faça um acordo por fora em que se devolve o valor da multa rescisória do FGTS ao patrão mas fica-se com o seguro-desemprego.
Quais outras mudanças podem impactar os CLTs?
De acordo com o portal Veja, há também propostas em estudo para limitar o reajuste do salário mínimo, que hoje é vinculado ao seguro-desemprego.
Uma das ideias é que seja calculado apenas com base na inflação, sem ganho real, apenas recomposição.
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Conclusões finais:
Em suma, o Governo Federal está avaliando mudanças significativas no FGTS e no seguro-desemprego como parte de um plano de corte de gastos.
As propostas, que podem acabar com a multa de 40% do FGTS e alterar as regras do seguro-desemprego, visam reduzir os custos do governo.
Porém, isso pode trazer impactos diretos nos trabalhadores, como redução no valor da multa e menor acesso ao benefício.