Moradores de São Paulo são pegos com veredito do governador Tarcísio de Freitas que define um fim na movimentada Linha Azul do Metrô
O fim de uma era na Linha Azul do Metrô de São Paulo pode marca um capítulo decisivo para a mobilidade urbana da cidade.
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O veredito contundente do governador Tarcísio de Freitas, traz à tona um novo cenário para a infraestrutura de transporte.
Com implicações que vão além do simples cotidiano dos passageiros, a decisão promete reconfigurar o panorama do sistema metroviário paulista e provocar ondas de impacto no planejamento urbano e na vida dos usuários.
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Segundo A Folha, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou recentemente planos ambiciosos para a privatização da Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo até 2025.
A declaração foi feita em 8 de abril de 2024, durante um evento em Santo André, onde também foram discutidos projetos para a construção da estação ABC na Linha 10-Turquesa da CPTM.
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Segundo Tarcísio, a concessão da Linha 1-Azul será realizada junto com a Linha 20-Rosa, que ligará a zona oeste da capital ao ABC paulista.
Linha 1-Azul
A Linha 1-Azul, que corta a cidade de norte a sul, é uma das mais movimentadas do sistema metroviário de São Paulo, transportando cerca de 295,9 milhões de passageiros em 2022.
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A privatização dessa linha faz parte de um projeto maior de “repotencialização” do transporte público, que inclui a concessão de outras linhas do Metrô e da CPTM.
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O objetivo é melhorar a eficiência e a qualidade do serviço, seguindo o modelo já aplicado nas linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que são operadas por empresas privadas.
Além da Linha 1-Azul, Tarcísio planeja conceder a operação de todas as linhas de metrô de São Paulo até o fim de seu mandato. Isso inclui as linhas 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, além das futuras linhas 16-Violeta e 19-Celeste.
A Linha 2-Verde, por exemplo, deve ser privatizada em conjunto com a Linha 19-Celeste, que ligará o centro de São Paulo a Guarulhos. Já a Linha 3-Vermelha, que transportou mais de 300 milhões de passageiros em 2022, será concedida junto com a Linha 16-Violeta.
CPTM privatizado
O plano de privatização também abrange a CPTM, com leilões previstos para as linhas 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade até o final de 2024.
A futura Linha 14-Ônix, que ligará Santo André a Guarulhos, também está incluída nos planos de concessão.
Em março de 2024, o governo já havia anunciado a contratação de estudos para viabilizar essas privatizações, com o apoio da International Finance Corporation (IFC), uma consultoria vinculada ao Banco Mundial.
Tarcísio defende que a iniciativa privada pode atuar com mais eficiência do que o setor público, argumento que ele já utilizava quando era ministro da Infraestrutura no governo de Jair Bolsonaro.
No entanto, a privatização das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM, em 2022, foi marcada por falhas frequentes, com uma média de uma falha a cada três dias.
Mesmo assim, o governador acredita que a concessão das linhas de metrô e trem é a melhor solução para melhorar o transporte público na região metropolitana de São Paulo.
A privatização das linhas de metrô e trem é um tema polêmico e tem gerado debates acalorados entre especialistas, políticos e a população.
Enquanto alguns defendem que a iniciativa privada pode trazer investimentos e melhorias necessárias, outros temem que a qualidade do serviço possa ser comprometida e que as tarifas aumentem.
A greve dos funcionários do Metrô e da CPTM em outubro de 2023 foi um reflexo dessa insatisfação, paralisando grande parte da rede de transportes sobre trilhos da Grande São Paulo.
Quanto custa a passagem no metrô de São Paulo?
A passagem unitária no metrô de São Paulo custa R$ 5,00. Este valor é válido para uma viagem e pode ser adquirido nas bilheterias, máquinas de autoatendimento, aplicativo de celular, WhatsApp e em estabelecimentos comerciais credenciados.
Além disso, a integração com ônibus municipais e transporte sobre trilhos custa R$ 8,20.