Chamado de “zap, zap” no Brasil, o aplicativo faz o maior sucesso. Afinal, o WhatsApp se tornou essencial na vida de qualquer pessoa que pode se comunicar em qualquer lugar e estar sempre atualizado.
O aplicativo não é só utilizado como entretenimento para um bate-papo com amigos e familiares, mas também se tornou primordial no ambiente corporativo.
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É difícil parar para imaginar que há 12 anos atrás não existia o aplicativo de mensagens. O mesmo chegou ao Brasil em 2009, mas foi a partir de 2012 que ele se popularizou e virou uma febre.
Ocorre que os clientes de todas as operadoras, como Vivo, Tim, Claro, entre outras, acabam sempre oferecendo pacotes disponibilizando benefícios para quem usa o WhatsApp.
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Acontece que a oferta de pacotes de tráfego ilimitado para aplicativos pode estar com os dias contados, isso de acordo com fontes do setor, empresas de telecomunicações e especialistas conforme aponta o portal FDR.
A polêmica em relação ao fim do WhatsApp Ilimitado se deu recentemente, após o presidente da Claro, José Felix, criticar a estratégia das operadoras em oferecer acesso ilimitado para alguns aplicativos.
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Além do presidente da Claro, um executivo da Vivo ainda destacou que a oferta de dados ilimitados para aplicativos está diminuindo por conta do investimento necessário na infraestrutura da rede.
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QUAL O MOTIVO DO ADEUS DE SERVIÇO ANUNCIADO PELA VIVO, TIM E CLARO?
Aqui no Brasil, a discussão em relação a divisão dos custos de investimento em rede entre as empresas de aplicativos (como Meta, Netflix, TikTok) e as empresas de telecomunicações está em andamento.
Esse serviço alavancou a venda de planos do país, em que 62% das pessoas acessam internet apenas pelo celular. Trocar mensagens via WhatsApp é o principal uso do celular no país.
Desse modo, a probabilidade das operadoras retirarem o acesso ilimitado ao WhatsApp fica cada vez maior. Vale destacar que outros aplicativos também já foram parte do “zero rating”, como o Facebook.
As operadoras têm buscado parcerias com empresas de streaming, a exemplo da Amazon Prime, Globoplay, Spotify e Netflix, isso para oferecer pacotes que incluam os serviços. Mas, até mesmo essas parcerias limitam o tráfego de dados dentro dos pacotes de internet móvel.
As operadoras estão defendendo que as empresas de aplicativos compartilhem os custos de investimento em infraestrutura de rede, já que clientes têm aceso grátis aos aplicativos.
A eliminação do acesso gratuito aos apps faz parte da estratégica das operadoras em fazer com que as grandes empresas de tecnologia contribuam de forma financeira para o investimento na rede.
As empresas de telefonia ainda alegam que o modelo atual acaba prejudicando a sua capacidade de investimento e expansão da infraestrutura da rede. Diante disso, resta agora saber como ficará o consumidor nessa briga toda.
O QUE DIZEM AS OPERADORAS?
De acordo com o presidente da Claro, José Feliz, o zero rating foi um “erro” em primeiro lugar, mas “não há nada que não possa ser consertado”.
Atualmente, a operadora oferece WhatsApp, Waze, Instagram, TikTok e Facebook ilimitados, a depender do plano.
Já a Vivo pontuou que está reavaliando a prática. A operadora comentou também que, apesar de ter alguns pacotes ilimitados, não faz desse o seu padrão.
Segundo o diretor de receitas da Tim, Fábio Avellar, a empresa está buscando ampliar suas fontes de faturamento devido a grandes investimentos nas redes, como o 5G.
A tendência é oferecer o benefício de assinatura gratuita dos serviços de streaming em detrimento de opções ilimitadas de aplicativos que não consomem dados da franquia, como WhatsApp.