Dinheiro em papel pode estar com os dias contados após nova lei do Banco Central e substituto digital e inovador é convocado para a surpresa de muitos brasileiros que contemplam uma nova era da moeda
E o dinheiro em papel pode estar com os dias contados após um novo boletim anunciado pelo Banco Central, cujo qual traz um substituto que deverá marcar o fim de uma era em um dos métodos mais antigos para pagamento de contas, compras, etc.
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Como muitos sabem, o Banco Central tem avançado cada vez mais no processo da implementação dos meios digitais para pagamento. Agora, após o sucesso absoluto do PIX, um dos serviços mais usados nas transações dos brasileiros, o foco agora é a chegada da nova moeda digital, o Drex.
Porém, de acordo com o portal CNN, esse novo sistema que ainda se encontra em períodos de testes tem gerado alguns debates na sociedade. Inclusive, em meio a esse cenário, metade dos brasileiros acredita que as notas de papel do REAL está engatilhado.
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Ainda de acordo com portal, estima-se que essa extinção ocorra em 10 anos. Esses dados foram coletados por meio da pesquisa “Da Cédula ao Drex: a evolução do real em 30 anos”, do Mercado Pago em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (Ibpad).
Entretanto, somente 36,5% veem a criação de uma moeda digital única como benéfica para o país e cerca de 4 em cada 10 pessoas ainda não sabem se migrarão rapidamente para o, até então substituto, Drex.
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Inclusive, existem cerca de 4 projetos de leis anunciados, em andamento na Câmara dos Deputados, que visam por FIM na circulação de dinheiro em espécie no Brasil.
Um deles se trata do Projeto de Lei 4068/20, proposto pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que visa abolir o uso de dinheiro em espécie em todas as transações financeiras do país, tornando obrigatório o uso de meios digitais para pagamentos.
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O projeto ainda está em tramitação na Câmara e atualmente aguarda parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômico (CDE).
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Só ano passado, houve 1,181 bilhão de emissões, número próximo ao de 2016, quando 1,161 bilhão de novas notas foram impressas; Veja abaixo quanto custou a impressão de novas notas desde 2016:
• 2016: R$ 299.853.616
• 2017: R$ 319.268.487
• 2018: R$ 432.306.637
• 2019: R$ 485.958.328
• 2020: R$ 527.960.073
• 2021: R$ 624.654.989
• 2022: R$ 489.626.29
Vale destacar que em julho de 2024, o Banco Central chegou até a afirmar que iria extinguir a primeira família do real, como podem ver através desse link*
Com vocês o DREX
A chegada do DREX, um dos projetos mais inovadores, promete modificar a forma como os brasileiros fazem seus pagamentos.
Em nota, o Banco Central afirmou que: “O real digital é uma expressão da moeda soberana brasileira, que está sendo desenvolvida para dar suporte a um ambiente seguro onde empreendedores possam inovar e onde os consumidores“
Fora isso, o Banco Central afirma que com o DREX, os brasileiros irão conseguir acessar diversas vantagens tecnológicas, sem que para isso precisem se expor a um ambiente financeiro não regulado.
Inclusive de acordo com o G1, tanto a Caixa como o Banco do Brasil, já realizaram as primeiras transferências com essa nova modalidade.
Tal operação envolveu o envio de reservas bancárias em um ambiente de testes do Banco Central (BC). Vale destacar que o Drex ainda está em processo de implementação pelo BC e ainda não tem um cronograma OFICIAL de lançamento, embora a previsão era para o fim de 2024.
Banco do Brasil e Caixa Econômica à frente:
Conforme exposto pela própria Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, as primeiras transações foram realizadas ainda entre os dias 30 e 31 de agosto de 2023.
Primeiro, os valores em moeda digital foram transferidos da carteira do Banco do Brasil para a Caixa e, em seguida, foram enviados pela Caixa à carteira do BB.
Ainda em agosto de 2023, através de um comunicado oficial, juntamente com as propostas atreladas ao Banco Central, a até então era presidente da Caixa, Maria Rita Serrano*, declarou: “Estamos entusiasmados com os resultados positivos até agora e ansiosos para explorar ainda mais o potencial das moedas digitais e das transações ágeis”
(*De acordo com o portal Valor, Maria Rita Serrano foi comunicada da sua demissão, no dia 25 de outubro, pelo próprio presidente, em reunião realizada no Palácio do Planalto)
Já a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou ser um passo importante em direção a um sistema financeiro mais eficiente: “O Drex é mais uma iniciativa bem-sucedida, em que teremos a possibilidade de melhorar serviços bancários com a adoção da tecnologia blockchain e a tokenização.”
Na prática, a moeda digital nada mais é do que uma nova representação do Real, que pode vir a substituir, só que 100% disponível em uma plataforma digital. Ou seja: o Drex será o novo Real, porém no campo virtual.
A expectativa da Caixa é que, com a chegada do Drex, os serviços financeiros sejam melhorados e barateados:
“Um exemplo prático é a previsão de que o financiamento de um imóvel, por exemplo, poderá ser realizado em questão de horas. Isso acontecerá uma vez que, tanto o dinheiro quanto o imóvel, serão tokenizados”
Reais impactos na vida dos brasileiros:
De acordo com o portal Terra, o Drex, trará impactos para o setor financeiro, tanto para empresas, quanto para o cotidiano das pessoas:
- Quanto às empresas, essa nova tecnologia deve estimular a criação de novos modelos de negócios e serviços.
- Agora quando falamos em pessoa física, essa nova moeda permitirá o acesso a outros serviços financeiros, que ainda estão sendo desenvolvidos, como contas digitais, aplicativos e plataformas de pagamento.
Vale dizer que diferente do Pix, que é um meio de pagamento, o Drex é a representação do real em forma digital, ou seja, 1 Drex será equivalente a R$1. Na prática ainda será possível transferir a moeda digital via Pix, até por isso o fim do dinheiro em papel se torna cada vez mais real.
Atualizações:
De acordo com o portal SUNO, o Banco do Brasil começou a testar um simulador de operações com o DREX, a versão digital do Real, utilizado pelos funcionários de áreas de negócio.
De acordo com o BB, essa plataforma permite que a simulação da emissão, do resgate e da transferência da nova moeda digital, além da realização de operações com títulos públicos federais tokenizados. No total são 3 perfis de público:
- Clientes, para operações entre clientes pessoas físicas ou jurídicas;
- Instituição financeira, para operações entre contas do BB e de outros bancos;
- TPFt, para os títulos públicos.
Após escolher o perfil, o usuário seleciona a operação que fará. O simulador servirá para que os funcionários do banco passam a compreender melhor como funciona essa moeda digital, que atualmente está em fase de testes.
Como ficou claro acima, o BB é uma das instituições que fazem parte do piloto do Drex, comandado pelo Banco Central. O simulador é uma das tecnologia que o banco está mostrando no Febraban Tech, realizado nesta semana em São Paulo.
Vale dizer que o Drex será uma moeda de atacado, o que significa que o cliente precisará da intermediação de um banco para fazer transações.
Essa medida foi uma forma encontrada de evitar que o uso da versão digital do Real gere a chamada desintermediação, que é a migração de transações financeiras e de valores financeiros para fora do balanço dos bancos.
Quando que o DREX será implementado de vez?
Como dito mais acima, ainda não há uma data específica para o lançamento do Drex. A disponibilidade das ferramentas para a população depende do Banco Central, que é quem coordena o piloto da moeda digital e avaliará os casos de uso trazidos pelos bancos.
Porém, de acordo com o Meu Bolso em Dia, a expectativa é que o mesmo chegue de vez no inicio do ano de 2025.