Na era Tarcísio: Fim de serviço popular da CPTM em SP atinge em cheio 2 estações populares do metrô

Serviço popular das linhas de trens da CPTM tem fim decretado e situação acaba interferindo no funcionamento de duas grandes estações do Metrô-SP

O estado de São Paulo, bem como as cidades ao entorno, são bem fortes quando o assunto é transporte público, ainda mais quando falamos em malha ferroviária, a qual é considerada a maior do país.

Entre os principais meios, as linhas da CPTM, bem como o Metrô, são as mais utilizadas. Mais que isso, o andamento de um quase sempre depende do outro. Afinal de contas, para chegar aos lugares, as interligações são sempre necessárias.

Porém, o anúncio de encerramento de serviço da CPTM, em plena era Tarcísio, afetou duas estações de Metrô, causando transtornos e impacto significativo na vida dos paulistas.

Sendo assim, a partir de informações da Via Trolebus e da Veja S.Paulo, a equipe especializada em transporte público do TV Foco traz mais detalhes desses impactos.

“Descontinuado”

No caso, trata-se do fim do serviço 710, o qual liga a Linha 7-Rubi da CPTM, que passou a ser operada pelo Grupo Comporte junto com o Trem Inter Cidades São Paulo-Campinas.

No entanto, conforme dito acima, o fim desse serviço acabou afetando as estações Barra Funda e Luz, uma das mais movimentadas.

Apenas para terem uma vaga ideia da sua importância, ele foi criado em 2021 e eliminou a baldeação obrigatória dos passageiros, que antes era feita no Brás.

Ou seja, quem mora na cidade ou já passou pela estação sabe o quanto essa alternativa desafogou a estação Brás, uma das mais movimentadas da cidade de São Paulo.

Substituindo caminhos

Entretanto, a CPTM só deve descontinuar o serviço com a chegada da Linha 11-Coral na Barra Funda.

A CPTM prolongará o serviço proveniente de Mogi das Cruzes para substituir a Linha 7-Rubi no eixo Luz-Barra Funda, encerrando o serviço na Barra Funda.

No entanto, a nova opção conta com um menor intervalo:

• A Linha 11 terá 4 minutos de intervalo, substituindo a Linha 710, que leva 5 minutos e meio.

Já a Linha 10, segundo comunicado da CPTM enviado com exclusividade ao Via Trolebus, em agosto de 2024,  deve ter como ponto final a estação da Luz:

“A previsão é que o Serviço 710 – que permite viagens entre as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa da CPTM sem a necessidade de transferência de trens na estação Brás – permaneça atendendo aos passageiros das duas linhas até a chegada da Linha 11-Coral na Estação Palmeiras-Barra Funda.

Após este prazo, a Linha 10-Turquesa passará a operar no trajeto Luz-Rio Grande da Serra e as alternativas para quem desembarca da Linha 7-Rubi na Estação Palmeiras-Barra Funda serão o Expresso Aeroporto e as Linhas 11-Coral da CPTM e 3-Vermelha do metrô” – Conforme descrito na nota do site oficial.

Quando  a Linha 11-Coral chegará à Barra Funda?

De acordo com o portal oficial do Metrô, a expansão da Linha 11-Coral para a Estação Palmeiras-Barra Funda ainda segue em curso.

Apesar de a estação e as vias estarem praticamente adaptadas para receber trens, os sistemas de energia e sinalização ainda vão passar por melhorias.

Ainda deverão ser realizadas adequações no sistema de controle centralizado entre Luz e Barra Funda, o que permitirá o controle aprimorado dos trens nesta região. A previsão é de que o sistema seja entregue no primeiro semestre de 2025, com custo de R$ 43,2 milhões.

Atualmente, estão sendo executadas as seguintes ações na subestação Memorial da América Latina:

• Escavação para a rede secundária da chave:
• Concretização dos pilares 7, 8, 9, 12, 13 e 14.
• Execução de soldas exotérmicas no cabo de aterramento na vala da rede de esgoto.

Considerações finais:

O fim do Serviço 710 da CPTM impactou as estações Luz e Barra Funda, importantes para o transporte público de São Paulo, gerando transtornos.

A descontinuação eliminou uma conexão direta entre as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa, aumentando a demanda por baldeações.

A substituição pela Linha 11-Coral trará menor intervalo entre trens, mas só será implementada no primeiro semestre de 2025.

Até lá, adaptações no sistema continuam, afetando passageiros e a logística ferroviária.

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