Flávio Galvão defende Apocalipse e dispara: “Se você não está gostando, muda de canal”

19/12/2017 às 22h07

Por: João Almeida
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Imagem de Apocalipse. Foto - reprodução.
Apocalipse tem registrado baixos índices (Foto: Reprodução/Record)

Apocalipse tem registrado baixos índices (Foto: Reprodução/Record)

Vivendo um dos mais polêmicos papéis em Apocalipse, atual novela bíblica da Record, Flávio Galvão defendeu a história e disse que ela não critica a Igreja Católica.

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“Esse negócio de as pessoas acharem que tem uma coisa contra a Igreja Católica acho uma bobagem. As pessoas têm o direito de achar isso, mas vejo como dramaturgia. Se eu achasse que era uma coisa simplesmente para ofender uma religião, eu não estaria fazendo. Historicamente, a gente sabe dos problemas que a Igreja Católica tem, assim como da Igreja Protestante”, declarou.

Na entrevista, o ator elogia a construção do seu personagem, definido por ele como um sacerdote com “um lado político muito forte” e “cerebral”. “Existem envolvimentos do passado dele que agora começam a ser revelados e a autora começa a colocá-lo dentro de uma trama que é a ficção da novela. O personagem tem essa riqueza, é um ser humano. Ao mesmo tempo, ele quer o poder”.

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Ele ainda elogiou o elenco e a autora da novela: “O resultado para mim tem sido muito positivo. As pessoas gostam muito. Gosto muito de fazer essa novela interessante. Acho que ela tem bons atores e um elenco ótimo. E a Vivian [de Oliveira, autora], me parece, começa a colocar na novela esse lado do folhetim, o que faz que a dramaturgia seja mais interessante”, disse ao UOL.

Na história, o personagem do ex-global é o sacerdote-mestre da Igreja da Sagrada Luz, um falso profeta do apocalipse. Cheio de mistérios, ele será o responsável pela ascensão do Anticristo, interpretado por Sérgio Marone.

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E afirmou: “Acho que essas críticas independem de a televisão ter um critério de uma religião, porque se você pensar por esse aspecto, os livros do Dan Brown [‘Código da Vinci’, ‘Anjos e Demônios’] não seriam sucesso, ‘O Nome da Rosa’ [de Umberto Eco] não seria sucesso, porque são livros que criticam a Igreja Católica, como podem criticar a evangélica, espírita”, disse.

E concluiu: “Eu acho que qualquer tipo de censura tem uma dimensão muito desagradável. ‘Ah, não pode se falar do islamismo’. Claro que pode, se você não está gostando, muda de canal”.

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Parece que o público já fez isso. E aparentemente foi para a Globo.

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