A Polícia Civil de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, continua investigando o assassinato brutal do pastor Anderson do Carmo de Souza e, para tanto, está em busca do celular da vítima, que sumiu misteriosamente horas depois do crime. Agora, os investigadores já têm informações de que o aparelho telefônico foi visto na casa da deputada federal Flordelis dos Santos de Souza (PSD-RJ), horas depois da morte do pastor.
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De acordo com informações do site do jornal Extra, a irmã do pastor Anderson, Michele do Carmo de Souza, afirmou, em depoimento à polícia na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, ter visto o celular do irmão na casa em que ele morava com a missionária evangélica Flordelis.
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Ainda segundo o site, o Ministério Público estadual do Rio de Janeiro solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que decida se parte da investigação referente à deputada Flordelis permanece com a Polícia Civil do RJ ou se deve ser encaminhada à Corte – para quem não sabe, a missionária, por ser parlamentar, tem direito a foro privilegiado, podendo ser julgada apenas pelos ministros do STF enquanto estiver no cargo público.
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Em seu depoimento na delegacia, onde permaneceu por quatro horas, Michele contou que esteve na casa onde o pastor Anderson e Flordelis moravam em Pendotiba, Niterói, logo após ter sido informada do crime. Horas depois do crime ocorrido no dia 16 de junho, o celular de Anderson acabou desaparecendo. Antes, no entanto, alguém utilizou o aparelho por uma pessoa que se identificou como filho da vítima e de Flordelis, e enviou mensagens em grupos do WhatsApp confirmando a morte do evangélico. Ainda, a Delegacia de Homicídios investiga a informação de que uma das netas de Flordelis esteve na Praia de Piratininga, também em Niterói, dois dias após o crime, e arremessou um telefone no mar.
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Além do celular do pastor Anderson, os investigadores procuram o aparelho telefônico de Flávio dos Santos Rodrigues, filho biológico de Flordelis, que está preso suspeita de ter envolvimento no crime – além dele, outro filho do casal, Lucas, de 18 anos, também encontra-se detido.
Em recente entrevista à revista Veja, a missionária evangélica Flordelis alegou inocência, pediu que as pessoas aguardem a conclusão do inquérito policial antes de ficar julgando-a. No entanto, a parlamentar admitiu pela primeira vez suspeitar do envolvimento do filho Lucas no crime.