A Interpol foi acionada pela Polícia Civil de Niterói para auxiliar no rastreamento da arma usada para matar o pastor Anderson, marido de Flordelis
O caso envolvendo o assassinato do pastor Anderson do Carmo está, ao que tudo indica, longe de ser concluído. Apesar de a Polícia Civil já ter colhido depoimentos bastante substanciais e reveladores de pessoas envolvidas no crime, inclusive filhos do evangélico com a deputada federal Flordelis, que também é investigada, as autoridades estão fazendo o rastreamento da arma que foi utilizada para assassinar o pastor e, para tanto, pediram uma ajuda externa da Interpol. Já se sabe, por exemplo, que a pistola foi comprada por Flávio, com a ajuda do irmão Lucas; os dois são filhos do casal.
De acordo com informações da jornalista Carolina Heringer, do jornal O Globo, para tentar encontrar a pistola de calibre 9 milímetros, utilizada para matar o pastor Anderson do Carmo, a Delegacia de Homícidios de Niterói e São Gonçalo, da região metropolitana do Rio de Janeiro, onde a vítima morava com Flordelis e os filhos, enviou um ofício à Interpol (órgão de cooperação entre polícias de diferentes países), pedindo dados sobre o rastreamento da arma fabricada pela empresa argentina Bersa.
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Segundo os investigadores, a arma utilizada para assassinar o pastor Anderson no dia 16 de junho foi encontrada em cima de um armário, no quarto de Flávio dos Santos Rodrigues, filjo biológico de Flordelis, que está preso. Ainda de acordo com a Polícia Civil, o suspeito teria confessado o crime. Outro filho da deputada federal e do evangélico, Lucas Cézar dos Santos de Souza, também está preso, acusado de ter auxiliado o irmão na compra da arma. Em sua defesa, Lucas disse não saber que a arma comprada por Flávia seria utilizada para matar o próprio padrasto.
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No momento, a Polícia Civil continua investigando outros membros da família do pastor Anderson que podem ter envolvimento no crime, inclusive a própria missionária evangélica, Flordelis.
Em depoimento, uma das filhas de Flordelis teria admitido que a deputada federal tinha conhecimento dos planos para matar o marido e que, antes mesmo de executá-lo a tiros, houve uma tentativa de matar o pastor colocando substâncias em sua comida.
Flordelis segue negando qualquer participação no crime. Em recente publicação em seu perfil no Instagram, ela rebateu as acusações feitas por uma de suas filhas em depoimento que, segundo a parlamentar, estaria sendo influenciada pelo irmão, Misael Flordelis, que é vereador fluminense e tem aspirações políticas bem maiores, segundo a parlamentar disse em nota.