Tudo sobre a proibição da autarquia conta marcas amadas com alimentos com formol, vidro e plástico
A ANVISA (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) é uns dos órgãos mais importantes do nosso país. É por meio da Anvisa que é feio a inspeção de lotes de produtos, cujos quais apresentam sérios riscos à população, acabam saindo de circulação dos mercados e comércios, afim de manter a proteção dos consumidores.
O fato é que, ao longo dos anos, alguns desses casos acabaram envolvendo grandes marcas, que até hoje são referência de qualidade no mercado, mas que mesmo assim, tiveram alguns lotes de produtos arrancados de forma urgente dos mercados.
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Antes de tudo, é importante deixar claro que todas as marcas citadas a seguir já regularizaram sua situação e já estão sendo vendidas normalmente nos principais meios comerciais.
Em março de 2014 foi retirada de circulação nos Estados do Paraná e São Paulo os leites das marcas Parmalat e Líder, ambas pertencentes a empresa LBR Lácteos.
De acordo com o que foi divulgado pelo G1 na época, tudo ocorreu graças a denúncias que desencadearam uma operação chamada “Leite Compensado“, afetando oito municípios gaúchos.
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Conforme o MP, 300 mil litros de leite adulterado foram enviados a Guaratinguetá, em São Paulo, e Lobato, no Paraná, e colocados à venda. Ainda de acordo com o MP, transportadores faziam a troca de leite de um caminhão para outro, sem condições de higiene.
Os lotes
Foi no dia 18 de março de 2023, a Secretaria de Saúde (Sesa) do Paraná suspendeu a venda dos lotes “Lob 04 D 06:00”, fabricado em 13/02/2014, e “Lob 18 C 04:01”, fabricado em 14/02/2014.
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A medida obrigou ainda a LBR, detentora da Parmalat e Líder, a retirar imediatamente do mercado todas as embalagens que poderiam ter sido contaminadas.
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Posicionamento:
Na ocasião, a LBR informou que possuía um controle de qualidade interno e que submeteu todo o leite recebido pelo posto de resfriamento suspeito a um controle de qualidade e não encontrou nenhum tipo de contaminação.
A empresa também afirmou que obtinha laudos de órgãos oficiais e particulares que atestam a qualidade do lote recebido. Mesmo assim, a LBR afirma ter optado por manter o produto estocado e à disposição das autoridades para novas análises.
Ainda de acordo com a LBR, após receber a notificação do MP sobre a possibilidade de contaminação, no início do mês de fevereiro de 2014, a empresa recolheu TODAS as embalagens que poderiam ter sido afetadas.
Já em 2022, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou uma resolução no qual proibiu a venda e distribuição de dois lotes de chocolates da marca Garoto.
O motivo da proibição foi a suspeita de conter pedaços de vidros nos chocolates, logo após um equipamento da fábrica ter quebrado em seu processo de fabricação.
Segundo o portal G1, A Anvisa determinou a proibição de comercialização, distribuição e uso de dois lotes de dois produtos da marca de chocolates Garoto que podem conter pequenos fragmentos de vidros.
Os produtos eram barras de chocolates (tabletes) de 80 g sabor chocolate ao leite com Castanhas de Caju e chocolate ao leite com Castanhas de Caju e Uvas Passas. A agência sanitária também determinou o recolhimento voluntário dos seguintes lotes:
- 225212941G;
- 225312941G.
Na ocasião, a Anvisa alertou que SOMENTE esses lotes apresentaram riscos, e que NÃO há restrições de consumo para os demais produtos da Garoto.
A orientação que foi dada ao consumidor, NA ÉPOCA, é que, caso tenha adquirido tabletes de 80 g dos sabores “Castanhas de Caju” ou “Castanhas de Caju e Uvas Passas” da marca, verificar o lote do produto no verso do rótulo, próximo ao lacre.
Como é do conhecimento de todos, fragmentos de vidro podem causar lesões na boca ou mucosa, segundo a agência sanitária.
Ainda de acordo com o G1, à época, a Anvisa alertou que SOMENTE esses lotes apresentaram riscos, e temos que deixar bem claro que NÃO há restrições de consumo para os demais produtos da Garoto.
Posicionamento oficial da Garoto
A Garoto, em uma nota enviada ao portal ‘G1’, na época, informou que muito rapidamente fizeram o recolhimento dos sabores que estavam correndo o risco de contaminação com vidros. Assim, seguindo rigorosamente as orientações da Anvisa, e priorizando a segurança de seus consumidores.
Já segundo o portal Exame, em novembro de 2013, outro caso que deixou muitos consumidores de cabelo em pé, foi o episódio aonde os lotes de um rolinho doce de canela com cobertura, da marca Pillsbury, também precisaram ser recolhidos nos Estados Unidos.
A dona da marca, General Mills decidiu fazer o recall preventivo porque os alimentos poderiam conter fragmentos de uma peça de plástico que se quebrou na produção da massa.
Vale mencionar que o caso ocorreu nos Estados Unidos, mas a recomendação acabou atingindo as lojas que revendiam o produto de forma importada.
Ainda de acordo com o portal, o caso foi devidamente resolvido e os demais lotes passaram a ser vendidos normalmente. Não foi encontrado posicionamento da marca a respeito do assunto, contudo, o espaço segue aberto para tal.
Como fazer uma denúncia a Anvisa?
Para fazer uma denúncia a Anvisa, é preciso preencher o formulário eletrônico descrevendo o fato e detalhar as informações, a fim de possibilitar a apuração da denúncia.
A denúncia, quando possível, dever conter fotos ou materiais que possam demonstrar os fatos relatados.