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Funcionários na rua e adeus: Fechamento de fábrica nº1 em Recife, PE, abala moradores após 59 anos

02/04/2025 às 12h03

Por: Wellington Silva
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Fábrica fechada - Recife (Foto: Reprodução)

O chocante fechamento da fábrica nº1 em Recife, deixa 2 mil funcionários na rua e causa comoção entre moradores após 59 anos de história

O fechamento da fábrica nº1 em Recife, PE, após 59 anos de operação, pegou funcionários e moradores de surpresa.

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A demissão em massa deixou centenas de trabalhadores sem emprego e gerou incerteza sobre o impacto econômico na região.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações divulgadas pelo site JC do UOL, detalha agora o fechamento de fábrica da Arlanxeo em Pernambuco.

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Fábrica fechada da Arlanxeo 

Em agosto de 2024, a Arlanxeo, anteriormente conhecida como Coperbo, anunciou o encerramento de suas operações no Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco, resultando na demissão de aproximadamente 2.500 trabalhadores.

Arlanxeo demitiu 2 mil trabalhadores e fechou unidade em PE – Foto: Internet

A empresa justificou a decisão citando uma retração do mercado na região, que levou à redução significativa na capacidade operacional da fábrica, aumento de custos e falta de competitividade dos produtos.

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59 anos de história

Fundada em 1966, a Companhia Pernambucana de Borracha Sintética (Coperbo) possuía um histórico de quase seis décadas na produção de elastômeros, fundamentais para a fabricação de borracha sintética.

A unidade do Cabo de Santo Agostinho desempenhava papel crucial na economia local, empregando diretamente cerca de 500 funcionários e impactando mais de 2.000 trabalhadores indiretos. ​

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Borracha em Pernambuco (Sindborracha/PE) expressou preocupação com as demissões em massa, destacando que entre os dispensados estavam trabalhadores com doenças ocupacionais, membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e dirigentes sindicais, todos com estabilidade no emprego.

Arlanxeo demitiu 2 mil trabalhadores e fechou unidade em PE – Foto: Internet

Em resposta, o sindicato organizou manifestações em frente à fábrica e buscou diálogo com a empresa para minimizar os impactos das demissões. ​

Demissões

A Arlanxeo propôs a implementação de um plano social para atenuar os efeitos das demissões e colocou os funcionários em licença remunerada, com retorno previsto para 15 de agosto de 2024, quando seriam informados sobre os detalhes do contrato de trabalho e do pacote social.

A empresa também manifestou intenção de centralizar suas atividades nas regiões Sul e Sudeste do país. ​

O fechamento da unidade gerou preocupações ambientais, pois a planta armazenava grandes volumes de solventes e catalisadores.

Fechamento da antiga Coberbo (Arlanxeo) (Foto: Reprodução)
Fechamento da antiga Coberbo (Arlanxeo) (Foto: Reprodução)

Além disso, o sindicato alertou para os riscos associados à descontaminação da área e à realocação desses materiais. Enfatizando a necessidade de medidas adequadas para evitar danos ambientais e à saúde pública. ​

Diante desse cenário, o Sindborracha/PE tomou as seguintes medidas:​

  • Realização de assembleias gerais com os trabalhadores para discutir encaminhamentos.​
  • Articulação com a Companhia Pernambucana de Meio Ambiente (CPRH) e o Ministério do Trabalho para tratar das questões ambientais e laborais.​
  • Busca de apoio junto a parlamentares e movimentos sociais para pressionar por soluções que minimizem os impactos das demissões. ​

A Arlanxeo possui fábricas funcionando atualmente?

​Sim, a Arlanxeo mantém operações ativas no Brasil. Em fevereiro de 2023, a empresa inaugurou uma nova linha de produção de polibutadieno em Triunfo, Rio Grande do Sul. Essa com capacidade para 65 mil toneladas anuais.

Além disso, investiu em uma linha de produção de borracha nitrílica em Duque de Caxias, Rio de Janeiro. E também em uma operação de armazenagem de policloropreno em São Paulo.

CONCLUSÃO 

Por fim, o encerramento das atividades da Arlanxeo no Cabo de Santo Agostinho evidencia os desafios enfrentados pela indústria nacional diante das dinâmicas do mercado global.

Porém, a decisão da empresa ressalta a necessidade de políticas públicas que promovam a competitividade e a sustentabilidade das indústrias locais. Assim, garantindo a preservação de empregos e o desenvolvimento econômico regional.

Veja também matéria especial sobre: Falência decretada, fábrica fechada e venda a gigante: O fim de 3 gigantes dos eletrodomésticos no Brasil.

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Eu sou Wellington Silva, tenho 26 e sou apaixonado pelo mundo dos famosos e reality shows. Tenho formação em Técnico em Redes de Computadores pela EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa e me considero redator por vocação. Sou aficionado pela vida dos artistas. Já trabalhei em sites focados em artistas musicais e atualmente trabalho em sites focados nas celebridades no geral. Faço matérias com foco em reality shows, famosos, cantores, e futebol. Posso ser encontrado nas redes sociais como: @ueelitu

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