Após revolta, o Atacadão acabou sendo barrado em país e situação conturbada acabou tendo um desfavorável desfecho
E uma simples tentativa de inauguração de uma unidade do Atacadão, gigante varejista pertencente ao Grupo Carrefour* acabou em insatisfação coletiva e situações conturbadas em país.
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Pois é, essa situação ocorreu na região metropolitana da capital francesa, Paris. De acordo com o portal R7. o grupo francês desistiu de tentar abrir uma unidade do Atacadão, na comunidade de Sevran, por uma razão um tanto absurda.
As informações foram divulgadas pela imprensa local, Le Parisen.
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Moradores em Fúria:
Segundo s informações divulgadas, a população local se uniu para impedir a abertura do mercado, que seria o primeiro atacarejo da França. A previsão era que a inauguração acontecesse ainda neste primeiro semestre de 2023.
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Mas essa “fúria” não partiu apenas pelos moradores, até mesmo o prefeito de Sevran, Stéphane Blanchet, também se posicionou do lado da oposição.
O principal argumento apontado por eles é que a abertura do mercado ameaçaria o “emprego”, o comércio local e o tráfego rodoviário nas imediações”.
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Inclusive, de acordo com o portal Capitalist, essa manifestação do prefeito gerou ainda mais revolta da população que acabou usando as redes sociais para se manifestar contra a chegada da rede na comunidade francesa.
O gabinete do prefeito até mesmo garantiu aos moradores que a situação não é um mero boato e lançou um abaixo assinado com os dizeres “não ao Atacadão”.
Até as últimas consequências
E de fato, esse abaixo assinado foi feito e organizado entre os 50 mil habitantes da cidade para manifestar a insatisfação com a chegada do Atacadão.
Diante disso, não restou outra alternativa a não ser o recuo da varejista que acabou “batendo o martelo” cedendo a vontade da maioria.
No Twitter, a deputada Clémentine Autain considerou a decisão da rede de supermercados francesa uma vitória de Sevran. Ela afirmou que o mercado seria um problema para a economia local e que deveria ser barrado.
Qual foi a resposta do Grupo Carrefour após isso?
De acordo com o portal Capitalist, o Carrefour não se calou diante da “ofensiva” e disse ao diário Le Parisien, que:
“Qualquer transição para o franchising* é sempre objeto de um diálogo social específico, permitindo que os colaboradores continuem a se beneficiar das suas vantagens durante um determinado período”
Sobre a instalação de uma nova loja na cidade francesa, a empresa não fez comentários ou desmentiu, apenas afirmou que não há qualquer certeza sobre a futura localização de mais uma unidade próxima à cidade de Paris.
*O termo se resume a uma estratégia utilizada em administração que tem, como propósito, um sistema de venda de licença na qual o franqueador cede, ao franqueado, o direito de uso da sua marca