Sempre muito ativa nas redes sociais, Gaby Amarantos resolveu presentear seus seguidores neste domingo, 16 de dezembro, com uma foto bem sensual. A cantora aparece usando um maiô cavado.
Empoderado e sem medo das críticas, Gaby Amarantos tratou de mandar um recado para os internautas de plantão e mostrou que não está nem aí para o que irão dizer ou falar a respeito do seu corpo.
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“Tem celulite, estrias, cicatriz e mesmo assim tem uma pessoa feliz… ‘Pressão estética’ eu não te sirvo mais, e de você eu vou rir (para trás)”, disse ela na legenda da publicação, que rendeu inúmeros comentários.
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GABY AMARANTOS FALA DE GORDOFOBIA
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os 40 anos, Gaby Amarantos topou um grande desafio para interpretar um papel no cinema. A cantora paraense será a protagonista do filme Serial Kelly e teve que engordar 16kg para viver a personagem. Durante entrevista ao jornal Extra, a artista fez questão de pregar a aceitação do corpo.
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“É genuíno mostrar que o corpo da mulher é político e poderoso. Eu, como dona de mim e como figura que se apropria e exibe essa beleza, recebo depoimentos de muitas mulheres que se identificam. Isso me dá coragem de continuar. Nas fotos, minhas marquinhas estão todas lá. Chega desta história de a gente ficar se escondendo, editando tudo. Vamos ser mais reais! Boto a bunda na cara da sociedade mesmo! Aceita, Brasil!”, disse ela.
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Gaby Amarantos contou que depois das gravações, ela começou a correr atrás para perder alguns quilinhos. “Agora, estou num processo de emagrecimento e caracterização para o filme da Suzana Pires, “De perto ela não é normal”. Só não sei quanto exatamente já perdi porque não estou monitorando isso. Não tenho relacionamento com a balança (risos). Queria dar uma secada no shape para aparecer diferente”, falou.
A cantora fez questão de desabafar e disse que sofreu muito para aceitar seu corpo no passado. “Ganhei muito peso na adolescência. Com 13 anos, eu já tinha as formas de uma mulher de 20. Tinha o bumbum grande demais e não gostava. Me chamavam de bunda de saúva, de Charlene da “Família Dinossauro”, de bunduda. Também sofria racismo pela cor da minha pele, pelo meu cabel”, confessou ela.
E prosseguiu: “Ao olhar para trás, sinto que isso me fortaleceu para falar com propriedade sobre aceitação. A mulher gorda é uma oprimida social, e seus transtornos não são levados a sério. A pessoa gorda é quase tão oprimida quanto a que sofre crimes como LGBTfobia, racismo ou misoginia. É um massacre. A chave para quebrar a ditadura da magreza é a mulherada se aceitar, quebrar a porra deste padrão. Amar o nosso corpo é a grande revolução.”