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Galvão Bueno deixará a Globo após a Copa do Mundo do Catar
Aos 75 anos, mais de 40 desses trabalhando na Globo, Galvão Bueno está em clima de despedida. Um dos maiores nomes do jornalismo esportivo do Brasil deixará de fazer parte da folha de pagamento da emissora carioca após a Copa do Mundo de 2022, que será no Catar.
Galvão Bueno concedeu uma entrevista para a Folha de São Paulo onde abriu o jogo sobre sua carreira, sua saída da Globo e ainda revelou que fez um acordo com a direção do grupo. Acontece que, após sair das telinhas e se aposentar, ele não poderá trabalhar em outro canal rival.
“Paro em 18 de dezembro, final da Copa. São 41 anos de Globo, 48 de televisão. Será minha última narração em TV aberta. Tenho um acordo com a Globo e não irei para nenhuma outra emissora. Tem até algumas propostas, mas não vou”, começou Galvão Bueno, que prosseguiu comentando sobre seus projetos para o futuro.
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“Não (continuo) na televisão. Minha mudança de plataforma está definida. Temos bons projetos em andamento, vou ter meu canal (no YouTube), tenho contatos com essas empresas de comunicação, essas novas. O projeto é grande, conversei com o João Pedro Paes Leme (Play9, sócio de Felipe Neto), que foi meu editor na Globo”, destacou o famoso locutor.
Galvão Bueno explicou que não virará influencer, mesmo com projetos em plataformas digitais, onde tentará engajar seus fãs e seguidores a consumirem conteúdos criados para a web: “Eu não pretendo ser um influencer, quero ser um publisher nesse mundo digital, nessas plataformas. Eu não consigo me imaginar aposentado”, afirmou.
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Carreira
Ainda no bate-papo, Galvão Bueno destacou sua opinião sobre como conduziu sua vida profissional na líder de audiência, relatando momentos que narrou eventos de Fórmula 1, Olimpíadas e Futebol. Muito seguro de sua carreira de sucesso, ele afirmou que nunca existirá outro como ele na TV.
“Eu dizer isso pode parecer uma pretensão, mas não vai ter outro Galvão. Não é uma questão de qualidade, mas sim de quantidade. Sabe por quê? Eu, durante muito tempo, fazia tudo. Eu fazia F1, Olimpíada, fazia os campeonatos, as decisões de títulos brasileiros e regionais, a seleção brasileira, a Copa. Isso não deve existir. Porque os direitos de transmissão estão mais pulverizados e nem é a ideia da Globo ter mais alguém assim”, finalizou Galvão Bueno.