Em “Liberdade, Liberdade”, André (Caio Blat) e Tolentino (Ricardo Pereira) vão ficar amigos nos próximos capítulos. Mas essa amizade ficará mais sólida e se tornará uma atração sexual. Os dois até tentarão resistir, mas não conseguirão e, podem terminar mortos, já que na época em que o folhetim se passa, em 1808, a homossexualidade era chamada de sodomia e classificada como crime de lesa-majestade, podendo ser punida até com morte.
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Segundo a jornalista Márcia Pereira, um dos dois atores confidenciou a amigos que haverá uma transa entre André e Tolentino, que vai acontecer em um banho de rio, após eles ficarem bêbados e se sujarem: “Vai ser uma coisa violenta, bruta, masculina”. No entanto, Mario Teixeira, autor de “Liberdade, Liberdade”, afirma que não escreveu essa cena. “Ainda estamos em uma fase da trama em que eles estão se conhecendo, estreitando laços de amizade e entrando em conflito com os sentimentos que começam a surgir entre eles”, comentou o escritor.
Teixeira explica que, no momento, o foco é mostrar os conflitos pessoais que os dois vão enfrentar, de diferentes formas, até chegarem de fato em uma possível aproximação. Por isso, ainda nada foi decidido sobre provável beijo gay e transa entre os dois. Apesar de ser baseada em um momento real da história do Brasil, “Liberdade, Liberdade”, a trama dos personagens é fictícia – até a história de Joaquina é ficcional, pois não existem registros históricos sobre ela.
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“Mais do que o romance entre eles, vamos trazer a história de duas pessoas que têm sentimentos, mas não podem vivê-los, pois esse é um período em que as relações do mesmo gênero eram proibidas por lei”, disse o novelista.
Ainda de acordo com a publicação, Teixeira conta que o telespectador verá os dois se identificarem um com o outro primeiro. “Existe uma amizade real entre eles. Tolentino e André começam a conversar e percebem que tem diálogo entre eles. São dois homens solitários, que vivem seus próprios e diferentes conflitos.”