Se Cabrini pôde entrevistar Edir Macedo, Jô também pode fazer o mesmo com Dilma. É democrático ouvir os dois lados, e se ouvirmos com respeito, é humano e de boa índole.
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Se você é petista e tem sentido receio de revelar seu posicionamento, merece ver seu representante maior expor as razões pelas quais realizou determinadas ações. Se não é petista, sabe muito bem que há dezenas de vozes falando por você nas Vejas da vida.
Enganação por enganação, até hoje vi muitos políticos mentirem para não perder o segundo mandato. É nesse segundo que eles não se preocupam com reeleição, podendo, assim, fazer cortes mais profundos. Foi isso que Jô mostrou em seu programa e é isso que Dilma está fazendo.
Jô revelou uma presidente eloquente? Ótimo, que os empresários voltem a investir, então. Se mostrou e nada positivo ocorrerá, então prova-se haver investimento em golpes, os quais se provam infantis quando buscam um impeachment longe de qualquer possibilidade legal.
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Quem já esqueceu as “Meninas do Jô”, as quais, durante meses, se esforçaram para deixar bem vivos os roubos e arroubos do mensalão? Agora ele mostra apoio à Dilma, o que há de errado? Quando havia indícios de falcatruas, Jô as denunciou, quando não viu qualquer sinal dessas, deixou seu programa à disposição, também. Esses atos mostram haver um comunicador com queda para a busca da verdade, seja ela contra ou à favor de determinado partido.
Como é bom ver Gentili se opondo e Jô revelando o outro lado. Se ambos estão abrindo suas posições usando inteligência e respeito, nada mais democrático do que nós, telespectadores, argumentarmos seguindo o exemplo desses ícones.
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