Geraldo Luís faz forte desabafo no ‘A Tarde é Sua’
Nesta segunda-feira (26), Geraldo Luís, apresentador do ‘Balanço Geral’, da Record TV, foi o convidado especial do programa ‘A Tarde é Sua’, comandado por Sônia Abrão, na Rede TV!.
Durante o programa, ele falou sobre carreira, vida pessoal e um dos assuntos que mais chamou a atenção, que foi sobre os conflitos familiares que teve com seu pai ao longo dos anos.
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Geraldo Luís abriu o coração e fez um forte desabafo, onde relatou que foi abandonado pelo pai em plena noite de natal aos três anos de idade e por muito tempo, chegou a ter ódio e até chegou a persegui-lo algumas vezes.
“Comecei a gostar e a entender o natal depois que o meu filho nasceu, porque cheguei a odiar meu pai durante trinta e poucos anos. Eu persegui meu pai, na época como repórter policial, pelo ódio porque eles nos deixou em uma data que não era para ser deixada”, começou ele.
E continuou, deixando Sonia Abrão espantada com o desabafo: “Tanta data para esse filho da put* ter nos deixado e ele vai fazer isso logo no dia 24 de dezembro’’.
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MAIS SOBRE O ASSUNTO
A apresentadora do ‘A Tarde é Sua’ ainda quis saber se Geraldo Luís chegou a reencontrar o pai e o apresentador afirmou que sim, mas que ficou com ódio durante muitos anos.
“Foi uma longa história. Depois, nos encontramos, deu tudo certo, mas foram longos anos de ódio, onde eu não entendi que tinha que ter ido embora’’, disse ele.
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Geraldo Luís ainda contou que entendeu a decisão de seu pai, mas que demorou para aceitar tudo.
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“Entendi que ninguém é obrigado a amar ninguém. Não sou obrigado a amar você, você não é obrigada a me amar, só que tem hora que não dá. Então, ele tinha que ir, só que isso me perseguiu durante muito tempo. Muito, muito, Sonia. E eu cresci com essa revolta do porquê ele ter feito isso com a minha mãe e comigo”, disse ele.
E continuou: “Mas quando a vida começa e você se torna pai, você vê que o grande livramento para você ser feliz é você perdoar e entender que não somos obrigados a muita coisa mesmo quando a gente provoca dor nas pessoas, as deixando ou não caminhando com elas’’.