Reynaldo Gianecchini denuncia o que era proibido de fazer na Globo
Após deixar a TV Globo em 2021, Reynaldo Gianecchini estará na nova temporada de ‘Bom Dia, Verônica’, que é protagonizada por Tainá Müller. Em uma entrevista a Veja, ele comentou que aproveitou esse tempo de pandemia para se conectar com o mundo.
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“Sou privilegiado, não tive problemas financeiros. Percebi que eu era desconectado da sociedade. Comecei a doar o meu salário. Eu fiquei mais empático e aprendi sobre política e questões sociais, como o racismo”, disse Gianecchini.
Além disso, ele denunciou que a TV Globo não deixava atores se posicionar sobre política. “Na Globo, a regra era não falar de política. E eu entendo. Mas chegou uma hora em que precisei me posicionar. O governo Bolsonaro é inegavelmente uma tragédia. Áreas fundamentais para o crescimento de uma nação estão jogadas às traças. Sou filho de professores, uma profissão que amo, e me dói ver como a educação do país está. Isso sem falar do setor cultural. O streaming salvou o cinema brasileiro do Bolsonaro”.
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Gianecchini ainda falou de forma crítica dos seus trabalhos no canal. “Fiz Da Cor do Pecado [2004], hoje um título inadmissível. Parece que é chato, mas, para mudar, precisamos ser chatos. Se 60% da população é negra, então todos os elencos deveriam ter no mínimo 60% de negros. Não trabalho em projetos que não tenham elenco diverso”, disse ele.
FASE DIFÍCIL
Ao viver o galã Edu de Laços de Família, Reynaldo Gianecchini enfrentou um momento conturbado. “Sou uma pessoa reservada, e de repente todos queriam saber sobre mim. Comecei a me fechar. Entrei numa profissão complexa sem estar preparado. Eu me cobrava demais. Se não fosse a Marília [Gabriela], eu teria pirado”, disse ele.
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