Adeus no Carrefour, Assaí e R$ 1 bi em dívidas: Gigante alimentícia acaba com a falência decretada após décadas

Gigante teve falência decretada e deu adeus à mercados como Assaí e Carrefour

Muitas empresas faliram nos últimos anos e nessa matéria vamos relembrar uma que fez histórias em suas décadas de existência.

A empresa em questão era uma gigante alimentícia que acumulou dívidas bilionárias, não conseguiu resistir e deu adeus para os mercados como Carrefour, Assaí e outros, vistos que seus produtos foram arrancados das prateleiras.

A gigante em questão é o Frigorífico Chapecó que teve sua falência decretada em 2005. A empresa brasileira atuava em todo o mercado nacional e era uma importante exportadora para mais de 50 países. Contava com oito unidades industriais, 5 mil empregados e 3 mil produtores integrados.

Em 1997, o BNDES assumiu o controle da empresa com o apoio do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen.

Dois anos depois, em 1999, o BNDES fechou um acordo com o grupo argentino Macri para assumir o controle da Chapecó, reduzindo sua dívida financeira de 285 milhões de dólares para 138 milhões.

Entretanto, em agosto de 2000, o frigorífico teve o sigilo bancário de duas contas quebrado para investigar a possível intermediação de recursos do BNDES pelo ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas Pereira.

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A crise se agravou ao longo dos anos, levando a empresa a demitir 4.700 funcionários e a interromper o pagamento aos fornecedores. A falta de estoque de milho resultou na morte de cerca de 7 milhões de frangos.

Em janeiro de 2004, a Chapecó entrou com pedido de concordata, mas em abril de 2005, a juíza Rosane Portella Wolff decretou a falência das empresas Indústria e Comércio Chapecó e Chapecó Companhia Industrial de Alimentos, devido às dívidas que chegaram a cerca de 1 bilhão de reais.

QUAL OUTRA EMPRESA GIGANTE CHEGOU AO FIM?

A falência de uma grande empresa sempre causa um impacto significativo na sociedade e na economia, pois afeta diversos setores e a vida de muitas pessoas envolvidas.

Um exemplo marcante é a Mabe, empresa mexicana de eletrodomésticos que era líder de mercado por um longo período. Chegando do México, o grupo controlava marcas conhecidas como Dako e Continental no Brasil.

Inicialmente, a empresa exportava seus eletrodomésticos para cerca de 70 países, gerando bilhões de reais em receita. Durante seu auge no país, a Mabe empregava mais de 4 mil colaboradores. No entanto, assim como seu rápido crescimento, sua queda também foi drástica. Em 2013, a empresa teve que solicitar recuperação judicial devido a sérios problemas de liquidez