Mesmo tendo o Banco do Brasil do lado, grande empresa do setor alimentício não resiste e teve sua falência decretada
Uma das maiores empresas do setor alimentício no Brasil declarou falência após um calote bilionário, gerando um impacto significativo no mercado e causando demissões em massa. Com uma dívida de R$ 1 bilhão, a gigante enfrentou uma crise financeira insustentável, mesmo com a ajuda do Banco do Brasil.
A situação destaca as vulnerabilidades econômicas enfrentadas por grandes corporações e levanta questões sobre a saúde financeira do setor.
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O Frigorífico Chapecó, fundado em 1952, foi um dos pioneiros da indústria agroalimentar no Brasil e um símbolo do desenvolvimento da cidade catarinense de Chapecó, conhecida como a “Capital Nacional da Carne”.
Em sua época de auge, a empresa chegou a ser a terceira maior do ramo no país, com oito unidades industriais, cinco mil funcionários e três mil produtores integrados. Seus produtos eram distribuídos em todo o Brasil e exportados para mais de 50 países.
Ascensão e Sucesso:
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O frigorífico foi idealizado por Plínio Arlindo de Nez, um visionário que viu o potencial da região para a produção de carne suína. A empresa cresceu rapidamente, impulsionada pela alta demanda por carne no mercado interno e externo.
Na década de 1970, o Frigorífico Chapecó passou por um processo de modernização e expansão, investindo em novas tecnologias e abrindo unidades em outros estados brasileiros. A empresa também diversificou sua produção, incluindo frango e outros produtos cárneos em seu portfólio.
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Segundo dados do Wikipédia, nas décadas de 1980 e 1990, o Frigorífico Chapecó se consolidou como um dos maiores players da indústria agroalimentar brasileira. A empresa era referência em qualidade, inovação e sustentabilidade, e seus produtos eram reconhecidos no mercado nacional e internacional.
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Em 1997 o BNDES assumiu o comando geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen.
Declínio e Crise
No entanto, a partir da década de 2000, o Frigorífico Chapecó começou a enfrentar uma série de desafios, como a crescente concorrência, oscilações nos preços da carne, alta do dólar e problemas de gestão.
Em 2004, a empresa entrou em concordata preventiva, buscando se reestruturar e evitar a falência. No entanto, as medidas não foram suficientes, e em 2005, o Frigorífico Chapecó teve sua falência decretada.
É possível se recuperar da falência?
De acordo com a Lei 11.101/2005, posteriormente complementada pela Lei 14.112/2020, somente a empresa devedora pode pedir a recuperação judicial. Entre as pessoas físicas, somente o produtor rural que atua como pessoa física pode fazer a solicitação. – sociedades de capitalização e equiparadas.