Pare tudo o que você estiver fazendo para saber detalhes sobre a empresa de chocolates que acabou indo à falência com direito a calote gigante
Nos últimos meses nos deparamos com situações de grandes empresas, onde muitas chegaram a anunciar demissão em massa e até mesmo falência.
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Contudo, nada choca tanto quanto o caso de uma gigante dos chocolates, que com, dívidas de R$ 260 milhões, simplesmente sumiu dos mercados com direito a um grande calote.
Bom, as informações são do portal Folha de São Paulo, e conforme a fonte, ex-funcionários da famosa fábrica de chocolates Pan, acabaram expondo a infelicidade por falência e calote da empresa.
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Como o caso de Ariel de Carvalho Rodrigues, 72, que disparou: “Era um lugar bom de trabalhar. Sei que muitos funcionários gostavam de estar ali. Os produtos tinham muita saída. Como foi acontecer algo assim? Fico triste de ver tudo aquilo abandonado”, disse o ex-funcionário.
Seu último dia na empresa foi em 20 de dezembro de 2019, até então ele não recebeu nenhum centavo de sua rescisão contratual. “Habilitamos um número significativo de ex-colaboradores como credores. Temos cerca de 60 pessoas para receber R$ 2 milhões no total”, diz o advogado Roberval Pedrosa, diretor jurídico do Sindicato da Alimentação de São Paulo.
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O que aconteceu com a Chocolate Pan?
Para quem não sabe, a empresa entrou em recuperação judicial em março de 2021 e então, sem conseguir se reerguer, pediu falência em fevereiro deste ano de 2023.
Ainda de acordo com o Folha de São Paulo, o passivo é de R$ 260 milhões. Desse valor, R$ 12,3 milhões são de dívidas trabalhistas. O número sem dúvidas ainda irá aumentar, porque há processos em que os créditos ainda não foram habilitados.
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“Fiquei até 2020. Nunca mais consegui me recolocar no mercado e hoje em dia faço bicos. Já estava ruim nos meus últimos meses, mas fiquei muito chateado quando saí. Jogaram na minha cara a rescisão e mandaram procurar emprego. Eu sou um dos que não receberam nada. Fiquei 22 anos lá e me dediquei esse tempo todo. Mas o que se pode fazer?”, disse o vendedor João Batista Brasil, 67.
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Por fim, os bens da empresa de chocolate foram levados a leilão. Contudo, até então, não houve lances para nenhum dos sete lotes, que podem ser agora arrematados por R$ 57,4 milhões. É a metade do valor inicial.