Tente não se impactar ao saber detalhes sobre a gigante dos sorvetes que simplesmente está a beira da falência
Quando o assunto se trata de grandes empresas que acabaram fechando suas portas e declarando falência, sabemos que vocês gostam de saber detalhes sobre tudo o que acontece.
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Dessa forma, hoje vocês irão conhece o gigante dos sorvetes que simplesmente se afunda em dívida multimilionária e acaba de entra na beira da falência. Vamos conferir?
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Bom, sem mais delongas, estamos falando de nada mais, nada menos que a Fábrica Mila Sorvetes, situada em Várzea Grande. As informações são do portal Olhar Jurídico, em nota divulgada em outubro desde ano.
O que aconteceu com a Fábrica Mila Sorvetes?
Bom, de acordo com as informações que foram divulgadas, a empresa acabou entrando em recuperação judicial por dívidas de R$ 3,2 milhões.
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A decisão foi da juíza Anglizey Solivan de Oliveira, que deferiu o processo de reorganização da empresa, que alegou inconsistências na contabilidade para explicar os motivos que levaram à crise milionária.
Para quem não sabe, a empresa foi fundada em 2017 após os sócios comprarem uma pequena fábrica de sorvetes, assim, então a Mila iniciou sua produção em média escala para distribuição a sorveterias, supermercados, padarias e mercearias na região da baixada cuiabana.
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Já no ano de 2018, ocorreu um grande momento de crescimento da companhia, que começou a fornecer produtos para grandes redes de supermercados e atacadistas, aumentando sua produção.
Mas, a medida que começou a expandir, ela contraiu dívidas com bancos. Queda no faturamento evitando o pagamento das dívidas com fornecedores e bancos também é citado no pedido.
Dessa forma, em 2020, junto a Pandemia de Covid, resultou na redução de produção da fábrica. Faturando menos, a empresa teve que renegociar as dívidas que contraiu, além de que houve aumento no preço das matérias- primas e o acesso ao crédito reduziu. Diante do cenário de crise, a empresa buscou a Justiça para se reerguer, alegando que pode se recuperar com o apoio da medida. Afirmou que emprega 25 colaboradores.
Assim então, a juíza se convenceu dos argumentos e deferiu o pedido de recuperação judicial e, com isso, a fábrica ficou “blindada” por 180 dias de ações de execução, ou seja, suspende-se nesse periodo a cobrança das dívidas. “Declaro suspensas, pelo prazo de 180 dias, as execuções promovidas contra a recuperanda, bem como o curso dos respectivos prazos prescricionais, permanecendo os respectivos autos, todavia, no Juízo onde se processam; cabendo à recuperanda a comunicação da referida suspensão aos Juízos competentes”, diz trecho do processo.