Grandes varejistas estão enfrentando o cenário financeiro mais crítico e situação preocupa a muitos
Que o mar não está pra peixe, não é segredo pra ninguém! O atual cenário crítico financeiro está massacrando grandes nomes do comércio varejistas e situação está ficando cada vez mais insustentável.
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Desde que o rombo financeiro das Americanas veio à tona, muitas outras marcas acabaram sucumbindo e se afogando nessa onda de falências, crises e tentativas de sobreviver,
Aliás, é válido mencionar, que essa situação das Lojas Americanas acabaram prejudicando, mesmo que indiretamente, empresas consolidadas no mercado.
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Afinal, até que os bancos consigam entender a engenharia do problema contábil da Americanas e absorvam o baque do não-pagamento da dívida de mais de R$ 25 bilhões da varejista, o mercado de crédito está fechado para negócios e isso é um fator predominante na piora do quadro*SAIBAMAIS*
Mas existe também uma série de fatores que andam prejudicando os varejistas e iremos listar alguns, que inclusive fez e ainda faz parte da vida de muitas pessoas e são eles: Makro, Oi, Amaro, Big e Marisa.
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Makro
A rede de supermercado holandesa Makro está ativa no Brasil desde a década de 70 têm vendido várias unidades em todo o território nacional, sinalizando uma grave crise financeira e o possível fim de suas atividades.
Em janeiro, o grupo vendeu 16 lojas e 11 postos de combustíveis para a rede paranaense Muffato. Nesta operação, cerca de 29 unidades da rede foram negociadas. O valor da ação foi de R$1,95 bilhão.
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Já no ano de 2022, o grupo Mufatto comprou 16 lojas e 11 postos de gasolina da rede atacadista. Na época, a Makro recorreu ao banco Santander para conseguir um comprador para as 24 lojas que possuía no Brasil.
A empresa esperava com a operação obter cerca de R$2 bilhões e cedeu todas as suas unidades no país.
Vale mencionar que a varejista, apesar de não ter tido sucesso no Brasil, também atua em outros países da América Latina, como Venezuela, Argentina e Colômbia. Ao todo, na região, a empresa conta com 8 mil funcionários e colaboradores.
Big
O hipermercado Big, é uma rede que teve um grande BOOM nos anos 2000. Entretanto, ao que parece, também sofreu uma crise financeira e acabou sendo vendida por outro gigante varejista, o Carrefour.
A operação se deu em maio de 2022, no entanto, logo depois, a empresa passou a fechar inúmeras lojas espalhadas pelo país.
O hipermercado Big passou por uma crise financeira e acabou sendo vendido também para o Grupo Carrefour. A compra recebeu a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
Em síntese, a rede francesa de supermercado gastou cerca de R$7,5 bilhões com a compra. Essa operação gerou para o Grupo Carrefour o aumento da sua participação no país, com destaque para a região sul e nordeste.
Oi
Essa grande operadora de telefonia, fundada em 2001, ela viveu momentos de glória, principalmente entre os mais jovens, que adorava a operadora pelas suas campanhas modernas e coloridas.
Porém, infelizmente, a operadora formalizou, no primeiro dia do mês de março de 2023, o segundo pedido de recuperação judicial, declarando dívidas de R$ 43,7 bilhões.
A reincidência da solicitação é inédita entre as grandes empresas do país e a deixa numa posição desconfortável, pois agora tem menos ativos para vender e quitar os credores, já que se desfez de vários nos últimos anos.
A empresa, que chegou a ter 47,68 milhões de clientes e ser a segunda maior operadora de telefonia móvel do país, está atualmente sem nenhuma fatia nesse setor. Sendo assim, ela foi obrigada a abrir mão após a primeira etapa da crise.
Amaro
A varejista de moda Amaro entrou em recuperação extrajudicial em abril devido a uma dívida milionária de R$ 244,6 milhões.
Segundo o portal Uol, o pedido de recuperação foi protocolado em 22 de março na 3º Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo, após diversas tentativas da companhia de buscar investimentos externos e renegociar linhas de crédito.
Lembra quando falamos que agora os bancos estão segurando a mão na hora de fornecer crédito? pois é … No processo, a empresa disse possuir dívida líquida de R$ 151,7 milhões em obrigações bancárias e ter R$ 93 milhões em débito com os fornecedores.
No pedido a marca alega que devido à essa enorme crise que o varejo vêm sofrendo e com as taxas de juros cada vez mais altas, ficou insustentável manter. Fora a queda das vendas que também estão impactando, e muito, para esse desfecho
Marisa
As coisas não andam nada bem para os lados da Marisa também. Segundo o Portal CNN, credores da varejista entraram na Justiça pedindo a falência da empresa devido a dívidas de R$ 882.797,84.
A MGM Comércio de Acessórios de Moda diz ter a receber R$ 363.562,44, já a Plasútil Indústria e Comércios de Plásticos afirma que a varejista de moda deve a ela R$ 173.501,42. A Oneflip Indústria e Calçados fala em uma dívida de R$ 345.733,98.
A Marisa será intimada para dar resposta em dez dias e poderá depositar integralmente os valores devidos para evitar a falência. Outra opção seria pedir recuperação judicial nesse período.
Os pedidos foram feitos para pressionar a varejista a quitar os débitos, mas a renegociação da dívida de cerca de R$ 600 milhões com os bancos está em estágio avançado.
O que explica a crise financeira dos varejistas?
A situação crítica se dá por inúmeros fatores, mas como mencionamos, o fator predominante para agravar ainda mais a situação é a falta de crédito no mercado e a inflação que cresce a cada dia que passa.
O que podemos fazer é aguardar por dias melhores e torcer para essa onda cessar de uma vez por todas.