As empresas que como fênix, conseguiram reverter situações de falência
A Falência de uma grande empresa sempre acaba pegando muita gente de surpresa e, na maioria das vezes, impactando até mesmo a economia de determinada região.
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Contudo, nesta segunda-feira (6), o foco, na verdade é nas empresas que conseguiram sair do fundo do poço e simplesmente conseguiram reverter suas situações de falências, com direito até mesmo a 3 bilhões em dívidas e ressurreição das cinzas, para terror de, por exemplo, gigantes como a Americanas.
Afinal, para quem não sabe, em novembro do ano passado, a Americanas divulgou a revisão dos dois balanços financeiros anuais anteriores à fraude. A atualização resultou em uma explosão dos prejuízos – em 2021, o lucro líquido anteriormente reportado, de R$ 544 milhões, se tornou um prejuízo de R$ 6,7 bilhões. Assim, em 2024, a gigante segue na luta para se reerguer.
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Vamos iniciar falando sobre a Ricardo Eletro. As informações são do portal Veja. Conforme a fonte, a varejista Ricardo Eletro agora atende pelo nome Nossa Eletro. As duas primeiras unidades da nova bandeira foram inauguradas recentemente em Minas Gerais após a companhia conseguir reverter sua falência.
Sobre a empresa, o pedido de recuperação judicial foi ajuizado ainda em 2014. À época, a empresa enfrentava uma crise financeira que durava anos e o passivo atingia R$ 100 milhões. Em julho de 2017, teve a falência decretada pela Justiça. Mas, como uma fênix, a empresa conseguiu ressurgir. A empresa pode então ser um exemplo para sua rival Americanas, diante da situação que passou e conseguiu superar.
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A fundação da nova marca é uma oportunidade para se desvincular da imagem de seu antigo dono, o empresário Ricardo Nunes, que vendeu sua participação no antigo conglomerado em 2019 e inclusive, foi preso em 2020 mas solto logo depois.
Seguindo com nossa lista, também podemos citar a Agropecuária Tuiuti que reverteu a falência e voltou para recuperação judicial. As informações são do portal A Santos Advogados. Segundo a fonte, até o decreto de falência, a arrendatária da marca Shefa estava em processo de recuperação judicial desde 2017, com uma dívida de R$ 222,55 milhões´.
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Assim, a companhia obteve Tutela Cautelar Antecedente do STJ, com efeito imediato para a decisão do ministro Raul Araújo, deferida em outubro.
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“(A decisão) foi ao encontro dos princípios da preservação da empresa e sua função social, que não foram analisados pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo quando da decisão de 1º Grau que convolou a recuperação judicial em falência”, afirmou a companhia. Agora, de acordo com o comunicado da companhia, o ministro Raul Araújo considerou que a falência “foi absolutamente ilegal, pois se baseou em pretensos indícios de crimes falimentares”.
Simplesmente, diante disso, com o retorno para a recuperação judicial, a empresa deve dar continuidade às obrigações do plano de recuperação, como foi aprovado pela assembleia geral de credores e homologado em 2018.
“A mudança deve-se especialmente a questões tributárias do leite vindo de fora do estado de São Paulo, uma vez que o estado, atualmente, não é mais um grande produtor de leite fluido”, afirmou a companhia.
O que acontece com uma empresa depois do processo de falência?
A saber, após decretar a falência, os bens da empresa, assim como do empresário, podem ser reunidos e liquidados.
Ou seja, serão usados para pagar tudo que deve. Além disso, os proprietários e sócios da empresa não podem exercer qualquer atividade empresarial até o fim do processo judicial de falência.