Apresentador Gilberto Barros é condenado por falas homofóbicas e incitação a violência contra pessoas LGBTQIA+
O apresentador Gilberto Barros teve falas homofobicas ditas por ele no seu programa “Amigos do Leão” e foi devidamente denunciado. Agora, o apresentador foi condenado pela Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania de São Paulo, segundo o jornal Folha de São Paulo.
A condenação do comunicador Gilberto Barros foi dada com embasamento na Lei estadual 10.948, de 2001 que prevê que casos de homofobia e transfobia, sejam punidos administrativamente, o que realmente aconteceu com o Leão, como o apresentador é populamente conhecido.
A defesa de Gilberto Barros ainda pode entrar com recurso contra a condenação de pagar uma multa no valor de R$ 32 mil, e até o momento, o comunicador não se manifestou sobre o assunto publicamente.
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As fala que geraram o processo, se deu em seu programa, quando Gilberto Barros afirmou ser obrigado a presenciar “beijo de língua de dois bigodes”, em seu tempo de Rádio Globo. Ele fez esse comentário infeliz porque tinha uma boate em frente a Rádio, frequentado pelo público LGBTQIA+, lá nos anos 1980.
Gilberto Barros em seu programa ainda fez uma declaração horrenda: “Não tenho nada contra, mas eu também vomito. Eu sou gente, ainda mais vindo do interior. Hoje em dia, se quiser fazer na minha frente, faz. Apanha os dois, mas faz”, disse ele, em seu programa, que naquele dia, comemorava os 70 anos da televisão brasileira.
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SENTENÇA
Na sentença contra Gilberto Barros , a decisão inicia: “Os comentários proferidos pelo denunciado [Barros], inclusive, num tom pejorativo e de aversão, foram preconceituosos e ofensivos, atentando à honra e dignidade da pessoa humana”, afirmou a comissão.
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O documento contra o apresentador Gilberto Barros ainda ressalta na violência incitada pelo comunicador: “Incitando o ódio e violência contra a população LGBTQIA+ e atribuindo uma conotação negativa e de repúdio à demonstração de carinho entre pessoas do mesmo sexo”, constou o trecho, no relato da comissão.
Gilberto Barros afirmou ter amigos LGBTQIA+ mas foi refutado no documento: “Irrelevante o fato de o denunciado conviver diariamente e ter laços de amizade com pessoas das mais diversas orientações sexuais”. O ex-apresentador da Band tentou se defender afirmando que o comentário é sobre um fato de uma época muito antiga, lá nos anos 1980. O documento novamente refutou as alegações da defesa: “Verificamos que, mesmo assim, seus comentários vieram permeados de preconceito”, finalizando assim, a sentença de condenação contra o comunicador.
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