Globo baixa ordem, altera totalmente rotina de William Bonner e dá fim em carrapatos diante de medo e desespero

William Bonner e outros profissionais do jornalismo da Globo precisarão tomar uma medida de emergência nos próximos meses

A Globo tomou uma medida emergencial para evitar que seus repórteres sofram algum tipo de violência durante o período eleitoral. A emissora que tem William Bonner como principal âncora definiu que não escalará os “carrapatos”, que são os profissionais responsáveis por acompanhar os candidatos para todos os lugares durante o período eleitoral.

De acordo com o Notícias da TV, o diretor de jornalismo Ali Kamel tomou a decisão e já comunicou todas as afiliadas do Brasil para evitar qualquer tipo de represália contra os profissionais. Sobre a cobertura das eleições, cada Estado tem que pensar na melhor forma de driblar a polarização política que tomou conta do país nos últimos anos.

PROFISSIONAIS DISCRETOS

Uma das indicações aos repórter que acompanharão políticas do partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL, fiquem à paisana, ou seja, não se identifiquem a fim de não serem atacados pelo fato de serem da Globo. No Norte e no Nordeste, essa medida, sem mostrar nem mesmo o microfone da emissora, já está em vigor.

Os funcionários da Globo também devem gravar os áudios e escrever textos em locais seguros, enquanto estiverem fazem a cobertura presidencial, que é a mais acirrada e possivelmente mais violenta. A platinada também vai exibir toda a agenda dos candidatos à presidencial com vídeos de internet, já que tanto Bolsonaro quanto Lula estão promovendo boicotes contra a empresa.

ENTREVISTAS COM CANDIDATOS

William Bonner e Renata Vasconcellos, por exemplo, não possuem uma certeza sobre a presença dos dois candidatos nas entrevistas que acontecem na bancada do “Jornal Nacional”, a partir do próximo dia 22. As conversas têm duração de 40 minutos e acontece de quatro em quatro anos.

William Bonner e Renata Vasconcellos entrevistaram Bolsonaro em 2018 (Foto: Reprodução/TV Globo)