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“A decisão será anunciada”: Globo antecipa decreto do Banco Central e o que acontecerá com as poupanças
31/07/2024 às 11h42
Jornalístico da Globo anuncia de forma antecipada um possível decreto quanto à taxas de juros e o que deve ocorrer com o dinheiro investido na poupança
E o G1, portal jornalístico da Globo, anunciou nesta quarta-feira (31), de forma antecipada, um possível novo decreto do Banco Central que deve atingir com força o mercado bem como as poupanças e os valores investidos nas mesmas.
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Isso porque o COPOM (Comitê de Política Monetária) do Banco Central (BC) deve se reunir nesta quarta-feira (31) e decidir pela permanência da taxa básica de juros da economia estável em 10,50% ao ano, de acordo com a projeção do mercado financeiro.
Ainda de acordo com o portal da Globo: “A decisão será anunciada após as 18h”. Caso confirmada a manutenção da taxa Selic, ela permanecerá no menor nível desde fevereiro do ano de 2022, ou seja, em cerca de dois anos e meio.
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Enquanto isso, o dólar sobe …
Essa decisão do COPOM sobre o patamar da taxa de juros acontece em meio à intensa alta do dólar, que acumulou aumento, em 2024, de 15,9% até esta segunda-feira (29), cotado a R$ 5,62.
Segundo analistas, isso pode ser mais um fator relevante a pressionar a inflação, até porque os juros mais altos tendem a inibir uma alta maior do dólar.
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De forma geral, a taxa de câmbio pode ter influência nos preços domésticos em diferentes frentes, como por meio da importação de produtos e insumos ou mesmo pela equiparação dos preços praticados no Brasil com o mercado internacional.
Confiante de que a taxa Selic será mantida estável em 10,50% ao ano nesta semana, o mercado financeiro aguarda uma sinalização, por parte do BC, sobre um eventual aumento de juros nos próximos meses
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Taxa Selic X Poupança
Além do mercado, a poupança também sofre severos impactos diante de aumentos e quedas da Selic. Afinal de contas, os valores e seus rendimentos a usam de base, ou seja, por mais que os juros baixos possa ser relativamente bom para linhas de crédito, para quem poupa a história é bem diferente.
Isso porque os juros baixos chegam como um fator negativo em investimentos, uma vez que ele significa rendimentos mais baixos em renda fixa e outras aplicações como CDB e Tesouro Selic.
Só para ter uma ideia, de acordo com o portal Leouve, uma tabela de rendimento mensal foi divulgado, correspondendo o quanto renderia valores na poupança de janeiro até maio, e os resultados não foram nenhum pouco animadores como podem ver abaixo:
- Janeiro – 0,5879%
- Fevereiro – 0,5079%
- Março – 0,5333%
- Abril – 0,6028%
- Maio – 0,5874%
Ou seja, se levar em consideração todos esses dados, o rendimento acumulado até maio deste ano foi de apenas 2,8512%.
Como investir em um cenário de queda da taxa de juro?
Diante desse cenário nada animador para poupanças, caso a taxa permaneça igual, especialistas apontam para oportunidades no mercado de ações e outros ativos de renda variável, como fundos imobiliários.
Segundo o Exame, após mais essa queda da Selic, analistas ressaltam que a renda fixa ainda mantém sua atratividade, especialmente diante da perspectiva de uma taxa em dois dígitos.
O investidor, portanto, encontra um leque de opções para ajustar sua carteira de investimentos e potencializar seus ganhos em meio a esse cenário de queda de juros.
Investir em períodos de queda da taxa de juro demanda uma abordagem estratégica para otimizar ganhos e mitigar riscos. Aqui estão algumas considerações importantes:
Renda Fixa Ajustada: em ambientes de queda de juros, é comum que investimentos em renda fixa sejam afetados. Busque ativos com taxas mais atrativas ou ajustáveis, como títulos atrelados à inflação ou de prazos mais longos.
Fundo de Investimento: fundos multimercado e fundos de ações podem ser alternativas interessantes em cenários de queda de juros. A gestão ativa desses fundos permite adaptações às mudanças do mercado, buscando oportunidades de retorno.
Ações de Setores Beneficiados: algumas empresas se beneficiam de ambientes com juros mais baixos, como as do setor imobiliário e de consumo. Avalie a inclusão de ações desses setores na sua carteira.
Diversificação Internacional: em momentos de queda de juros local, a diversificação internacional pode ser uma estratégia para buscar rendimentos em economias com perspectivas diferentes.
Títulos do Tesouro Direto: ajuste sua carteira de títulos públicos conforme as mudanças nas taxas de juro. Em cenários de queda, títulos prefixados ou atrelados à inflação podem ser alternativas interessantes.
Cautela com a Renda Fixa Tradicional: evite excesso de concentração em ativos de renda fixa tradicional, como CDBs e poupança, que podem ter rendimentos menos atrativos em ambientes de taxas mais baixas.
MAS ATENÇÃO! Qualquer estratégia de investimento deve ser alinhada ao seu perfil de risco e objetivos financeiros. Consultar um assessor financeiro pode ser valioso para adaptar sua carteira ao cenário econômico específico.
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.