A Globo anunciou a segunda temporada da série Carcereiros, protagonizada por Rodrigo Lombardi e vencedora do Grande Prêmio do Júri do Mip Drama, em Cannes, no ano passado, e definiu a duração.
A segunda temporada da série tem previsão de estreia para o segundo semestre e contará com um total de oito episódios – cinco deles já estão disponíveis no Globo Play. Carcereiros é assinada por Fernando Bonassi, Marçal Aquino e Denisson Ramalho, escrita com Marcelo Starobinas e livremente inspirada na obra de Drauzio Varela. A obra é uma coprodução da Globo com a Gullane e a Spray Filmes, tem direção-geral de José Eduardo Belmonte e direção de episódios de Belmonte e Fernando Grostein.
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Além de Rodrigo Lombardi, Othon Bastos, Mariana Nunes, Giovanna Ríspoli, Aílton Graça e Tony Tornado, a série conta com Lourinelson Vladmir, Jean Amorim e Nani de Oliveira e tem participações especiais de Chico Diaz, Matheus Nachtergaele, Projota, Letícia Sabatella, Carol Castro, Caco Ciocler, Gabriel Leone e Samantha Schmutz, entre outros.
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O ÚLTIMO EPISÓDIO DA PRIMEIRA TEMPORADA
Um presídio que acomoda centenas de pessoas é um lugar que reúne todos os tipos de etnias, credos, valores e bagagens de vida. Apesar das diferenças, há uma questão comum a todos: na cela 237 da Penitenciária Lavapés, ninguém entra. Isso Adriano (Rodrigo Lombardi) só descobre quando se vê diante de um impasse – um colega com a faca no pescoço, literalmente. No último episódio da primeira temporada de ‘Carcereiros’, que vai ao ar na quinta-feira, dia 7, ele precisa garantir aos detentos que vai resolver o problema de superlotação do local.
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Cabe ao agente Edvaldo (Bicudo Jr.) explicar ao “novato” o que faz os presos terem tanto medo daquele espaço, bastante escuro e com paredes pretas. Há mais de 20 anos, um detento teria surtado e colocado fogo na cela, provocando a morte de todos que estavam ali. Depois disso, a 237 é tida como mal-assombrada e eles acreditam que espíritos perturbam quem tenta dormir ali. O próprio Adriano, desconfiado da história, tem uma experiência bastante difícil ao se voluntariar a passar uma noite no local.
Convencido de que é preciso fazer algo naquela cela para que o problema seja solucionado, o carcereiro acaba descobrindo mais do que gostaria de saber. O tal detento que teria surtado, na verdade, não passava de uma vítima – e sua alma estaria procurando por justiça. Revirando os prontuários da penitenciária, Adriano se depara com uma foto da perícia no local do incêndio, ainda com os corpos pelo chão, e se surpreende ao ver seu pai, à época agente penitenciário, na imagem. É sua chance de descobrir o que, de fato, está por trás da história.
A memória de Tibério (Othon Bastos), ainda que esteja um pouco deficiente, tem todas as informações daquela noite. Tocar no assunto, porém, não é algo que o deixe confortável. Em um flashback, o pai de Adriano conta a sua versão dos fatos – bem diferente daquela contado por Edvaldo, que era seu colega de trabalho. Com as novas informações, abre-se uma ferida entre pai e filho, que terá de ser curada para aliviar estas e outras almas.