A emissora carioca mudou as regras do debate entre os presidenciáveis para evitar faltas
Há duas semanas de realizar o aguardado debate entre os candidatos à presidência da república, a Globo definiu que o evento terá novidades em relação as edições passadas. A principal mudança é pra evitar que os presidenciáveis faltem ao debate.
De acordo com informações da Veja, caso algum candidato não compareça ao debate do dia 29 de setembro, as perguntas dos demais presidenciáveis serão feitas no ar para uma cadeira vazia. Nas outras edições, apenas o assento não ocupado era exibido aos telespectadores. Além disso, espera-se que o tempo do político faltante seja distribuído para os candidatos presentes.
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“Se algum candidato convidado faltar ao debate, o seu lugar permanecerá vazio com uma placa que o identifique pelo nome. Na vez em que, pelo sorteio, faria a pergunta, seu lugar será mostrado com mais destaque e o mediador lembrará que ele não compareceu ao debate“, declarou a Globo, ressaltando que William Bonner, mediador do debate, pode falar sobre a falta de algum candidato mais de uma vez ao longo do programa.
A respeito das perguntas aos possíveis candidatos ausentes, a emissora carioca declarou: “Em nenhuma hipótese, a pergunta ou o comentário poderá conter ofensas pessoais ao candidato ausente. Se isto ocorrer, sua palavra será cortada imediatamente”.
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Cabe ressaltar que o ex-presidente Lula (PT) e o candidato a reeleição, Jair Bolsonaro (PL), que lideram as pesquisas, já chegaram a alimentar a possibilidade de faltar a debates e a nova regra da Globo seria justamente para evitar que os políticos faltem ao encontro.
REUNIÃO SOBRE O DEBATE TERIA SIDO PALCO DE UM BARRACO ENTRE REPRESENTANTES DOS PARTIDOS
As regras do debate foram definidas em uma reunião que aconteceu na última terça-feira, 13, na sede da Globo, no Rio de Janeiro. Durante o encontro entre os representantes dos partidos, os assessores de Ciro Gomes, do PDT e de Lula, do PT, teriam protagonizado uma discussão generalizada, segundo Léo Dias, colunista do Metrópoles.
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O motivo? Foi sugerido que somente os candidatos com melhor posição nas pesquisas participem dos últimos blocos.
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Estes, no caso, seriam Lula e Jair Bolsonaro, do PL. Isso incomodou bastante o restante do grupo. Ainda de acordo com Leo Dias, o clima ficou bem pesado na sala em que acontecia o evento. Até mesmo o diretor de jornalismo, Ali Kamel, precisou ser chamado às pressas para acalmar os ânimos.