A emissora da Barra Funda pretende faturar alto mesmo sem os direitos de transmissão do campeonato
Há 3 meses de um dos principais eventos de 2022, a Record está preparando uma resposta à altura para a Globo. Isso porque, a platinada vai exibir a Copa do Mundo do Qatar com exclusividade na TV aberta, mas mesmo assim sua principal rival almeja lucrar com a cobertura do evento.
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De acordo com o Notícias da TV, a emissora de Edir Macedo lançou um plano comercial ao mercado publicitário para faturar com sua cobertura jornalística do torneio. O objetivo da Record é faturar R$ 25 milhões, um valor considerado alto para a operação.
A publicação teve acesso ao pacote comercial da Record, que promete enviar uma equipe de correspondentes para cobrir a seleção brasileira e a repercussão do torneio.
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Para atrair as empresas, a Record promete também um comercial exclusivo para divulgar as marcas que apoiarem o projeto. Haverá também uma vasta cobertura no Portal R7, com o envio do jornalista Cosme Rímoli, um dos principais colunistas da Record.
O valor de R$ 25 milhões será dividido em duas cotas de R$ 12,5 milhões cada. Caso a demanda de patrocinadores aumente, a Record está disposta a abrir alguns espaços extras.
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Apesar do plano ambicioso, até o momento, a emissora paulista ainda não negociou nenhuma cota do pacote.
GLOBO DESEMBOLSOU MILHÕES PELA COPA DO MUNDO
A Record só decidiu lançar o plano comercial pois sabe que nos dois últimos meses do ano, o mercado publicitário estará inteiramente voltado para a Copa do Mundo. Prova disso é que a Globo, única detentora dos direitos na TV aberta, já faturou cerca de R$ 1 bilhão com os patrocinadores do evento.
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Mas para ter tamanho faturamento, em 2021, a Platinada assinou o seu maior contrato da história e desembolsou cerca de 90 milhões de dólares (500 milhões nas cifras atuais) para renegociar uma antiga dívida com a FIFA, entidade que organiza a copa.
RECORD JÁ SE INTERESSOU PELOS DIREITOS DO MUNDIAL NO PASSADO, MAS LEVOU UM NÃO
Em 2008, quando a emissora de Edir Macedo vinha em uma onda de investimentos no esporte, a FIFA se negou a vender os direitos de duas futuras Copas do Mundo para Record.
Na época, o valor oferecido pela emissora de Edir Macedo era bem maior que a proposta da Globo, porém, a organização máxima do futebol decidiu manter o torneio na emissora dos Marinho por conta da grande cobertura e do alcance do canal em todo o país.