O órgão cravou a proibição de 3 produtos queridinhos
A Rede Globo, considerada a principal emissora do Brasil, comunicou a população nada menos que 3 novas proibições da ANVISA. Vale dizer que, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária é um dos principais órgãos quando o assunto se trata da qualidade de produtos e serviços.
1º proibição
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A primeira proibição da autarquia foi confirmada no EPTV 2ª Edição, da filial da Globo de Campinas. Na ocasião, a âncora do jornalístico expôs aos telespectadores a proibição contra a marca Ypê, considerada a número 1 de limpeza no Brasil.
Segundo informações do G1 do dia (09/05/2024), a Anvisa suspendeu a comercialização, distribuição e uso de determinados lotes do detergente Ypê.
Essa determinação foi publicada no “Diário Oficial da União” com a exigência de que todas as unidades do detergente produzidas entre julho, agosto, setembro, novembro e dezembro de 2022 com lote final 1 e 3 sejam suspensas.
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Na decisão, estão incluídos detergentes de todos os tipos, dentro da identificação.
A autarquia relatou que foi identificado o risco de contaminação biológica porém a fabricante afirmou que os mesmos não oferecem risco à saúde ou segurança do consumidor.
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Posicionamento da empresa:
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Por meio de um comunicado, a Química Amparo, empresa produtora do detergente Ypê, disse que realizou o recolhimento dos itens há mais de um mês após análise interna que identificou em alguns lotes a “descaracterização em seu odor tradicional, sem risco à saúde ou segurança do consumidor, porém, em alguns casos perceptível ao olfato”.
Inclusive em uma nota enviada ao TV Foco, a Química Amparo reforçou que os lotes de lava louças, objeto da ação voluntária de recolhimento informada pela Anvisa, haviam sido rastreados pelo controle de qualidade da empresa.
Fora isso a mesma prontamente efetuou o recolhimento dos itens há mais de um mês, conforme plano previamente submetido à agência reguladora.
Após uma rigorosa análise interna identificou-se, em alguns lotes específicos, a possibilidade de descaracterização em seu odor tradicional, sem risco à saúde ou segurança do consumidor, porém, em alguns casos perceptível ao olfato.
Importante destacar que não há proibição de comercialização do produto e sim o bloqueio e recolhimento exclusivamente dos lotes específicos indicados na ação voluntária proposta pela própria empresa.
Além disso, a empresa reforça que a segurança, a qualidade de seus produtos e a atenção aos clientes e consumidores são prioridades desde sua fundação, há mais de 70 anos.
2º proibição
Por sua vez, a segunda proibição da ANVISA confirmada na Globo se trata de um item popular, o álcool líquido 70%. O anúncio se deu no ‘Bom Dia Amazônia’, da Rede Amazônica, afiliada da Globo. Na ocasião, a apresentadora escancarou os detalhes do decreto.
O fato é que, o produto não é mais comercializado em supermercados e outros estabelecimentos no Brasil desde o dia (30) de abril de 2024. Vale dizer que, a proibição é reflexo de uma determinação do órgão que NÃO afeta a venda do álcool 70% em gel.
Vale dizer que, a venda do álcool líquido 70% era proibida há mais de 20 anos, pela alta inflamabilidade e risco de queimaduras. Porém, foi flexibilizada pela agência com a pandemia da Covid-19. A Anvisa relatou em nota que a liberação temporária permitiu a venda ao consumidor na forma líquida, até o dia (31) de dezembro de 2023. Todavia, os estoques nas prateleiras tiveram o direito de acabar até o dia (29) de abril.
“Reforça-se que há disponível no mercado álcool etílico 70% em outras formas físicas, como gel, lenço impregnado, aerossol. E, na forma líquida, há disponível álcool etílico em concentração inferior a 54º GL (cinquenta e quatro graus Gay Lussac)”, disse a agência.
3º proibição
Por sua vez, a terceira proibição da ANVISA cravada na Globo se deu quando o âncora do Bom Dia Diário, de outra afiliada da emissora, trouxe à tona a proibição de um produto queridinho por milhões de brasileiros. Estamos falando do cigarro eletrônico. Vale dizer que o veredito se deu no dia (19) de abril de 2024.
Desde meados de 2009, a entidade proíbe a fabricação, comercialização, importação e a propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar.
“A comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil, por meio da Resolução de Diretoria Colegiada da Anvisa nº 46, de 28 de agosto de 2009. Essa decisão se baseou no princípio da precaução, devido à inexistência de dados científicos que comprovassem as alegações atribuídas a esses produtos.”, destacou o órgão.
Os principais riscos do consumo do cigarro eletrônico são o surgimento de câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares, como infarto, morte súbita e hipertensão arterial.
O que a Anvisa fiscaliza?
Entre as ações de fiscalização, estão a apreensão, o recolhimento, a proibição e a suspensão de armazenamento, comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e/ou uso do produto ou serviço.