Há duas guerras no momento, uma fora da TV, outra provocada por “Babilônia” e tratam do mesmo assunto: a família. O SBT emociona quando apresenta os valores familiares em “Carrossel”, os atuais altos índices provam haver interesse dos país no desejo de fazer valer bens tão profundos, inabaláveis. O pai profissional e dono de oficina mecânica por um lado, e o médico rico por outro, ambos representantes dos bons costumes, servem de exemplo que moral não está ligada a quantidade de dinheiro na conta do banco, amor, sim.
Por outro lado, “Babilônia”, e não somente ela, segue a rotina de mostrar famílias adulteradas, cheias do fictício mundo corrompido da audiência, mas nos tira da vida ideal. Certamente a intenção global é manter-se nos costumeiros 40 pontos, e por isso decide focar no que os leva lá, se fizer o oposto não ultrapassará os 12 pontos da novela do SBT, mas vale à pena fazer isso, Globo? Declaradamente expondo o que atrai público e não trabalham pelo bem estar. Isso é saudável, ajuda a construir um Brasil melhor?
O caminho mais fácil, Globo, é o do mal. Para seguirmos o bem temos que deixar nosso egoísmo de lado, e isso é muito complicado de ser feito. Veja o caso das doações em vida, fácil é dizermos não, difícil é abrirmos mão do ego e dizer sim para uma simples doação de sangue. Fácil é recusar abrir o vídro do carro e contribuir com a compra de um jornal, difícil é reservar o dinheiro antes de sair de casa, o colocar ao lado e comprar no primeiro farol, ajudando o jornaleiro.
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Essa briga entre o valor da família, não pode ser deixada de lado, pois envolve justamente o que fez com que os mamíferos sobrevivessem em um mundo repleto da força bruta de seres enormes: a união e o compartilhamento do bem.
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