Paulistanos ficam desolados com a falência de rival da Uber e confirmação é dada pelo jornal da Globo; Entenda o que aconteceu
Nos últimos anos, a cidade de São Paulo experimentou uma verdadeira revolução em sua mobilidade urbana, que aliás, acabou deixando a Uber para trás em muitos aspectos.
Alternativas como bicicletas e patinetes elétricos passaram a dominar o cenário, oferecendo soluções rápidas, sustentáveis e econômicas para o trânsito da maior metrópole brasileira.
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No entanto, entre os anos de 2018 e 2019, alguns veículos compartilhados transformaram avenidas icônicas como a Brigadeiro Faria Lima.
Mas, infelizmente, a promessa de um futuro inovador teve seu fim anunciado em agosto de 2023.
Estamos falando da Grow, forte concorrente da mencionada Uber e que ficou consolidada como uma das principais empresas desse setor.
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Infelizmente, de acordo com o G1, principal portal jornalístico da Globo, ela teve sua falência decretada pela Justiça de São Paulo, marcando o encerramento de uma era.
Sendo assim, a partir dessas confirmações feitas pela Globo, a equipe especializada em economia do TV Foco, aborda mais detalhes sobre o ocorrido e as razões que causaram isso.
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Falência decretada:
A decisão, proferida pelo juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, e publicada no dia 6 de agosto daquele ano .
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No entanto, a empresa declarou que “por circunstâncias alheias à sua vontade”, não conseguiu cumprir o plano de recuperação judicial, e que não havia expectativa de retomar suas atividades:
- A Grow surgiu como uma forte concorrente da Uber no segmento de mobilidade urbana.
- Enquanto a Uber expandia seus serviços para incluir bicicletas e patinetes em algumas cidades, a Grow consolidava sua liderança com um modelo inovador de compartilhamento “dockless” – que dispensava estações fixas.
- Esse formato permitiu que os usuários desbloqueassem bicicletas e patinetes diretamente pelo aplicativo, promovendo uma experiência prática e acessível.
Apesar disso, o mercado competitivo e os desafios operacionais dificultaram a consolidação da empresa.
O impacto da falência e situação dos credores
Com a decretação da falência, os credores da Grow terão seus direitos e garantias reconstituídos nas condições originalmente contratadas, deduzidos os valores já pagos.
O administrador judicial teve 180 dias para avaliar e vender os bens da massa falida, apresentando ao juiz um plano detalhado para converter esses ativos em dinheiro e quitar parte das dívidas.
Trajetória da Grow:
A Grow nasceu em 2019, fruto da fusão entre a brasileira Yellow e a mexicana Grin:
- Em 2017, Ariel Lambrecht, Eduardo Musa e Renato Freitas fundaram a Yellow foram os primeiros no Brasil a introduzir bicicletas compartilhadas sem estações fixas.
- Em seguida, no ano de 2018, a Yellow colocou 500 bicicletas em operação e chegou ao auge em 2019, com planos ambiciosos e presença destacada em grandes avenidas.
Na fusão, a Grow anunciou uma frota de 135 mil veículos, distribuídos em sete países da América Latina, mas enfrentou dificuldades como furtos, vandalismo e custos de manutenção:
“A empresa sempre sofreu com os desafios de operar em larga escala no Brasil, enfrentando problemas de segurança e eficiência” – Declarou na época um porta voz.
Em 2020, com o impacto da pandemia de Covid-19, as operações da Grow foram drasticamente reduzidas: “Sem a mobilidade diária das pessoas em meio ao isolamento social, nosso modelo se tornou insustentável”.
Ainda naquele ano, a Grow foi adquirida pelo fundo Mountain Nazca, que prometeu reestruturar o negócio:
“Nosso objetivo era buscar eficiência e lucratividade, deixando de lado a estratégia de expansão desmedida que marcou 2019”.
Contudo, mesmo com a reestruturação, a crise se aprofundou, levando ao pedido de recuperação judicial em julho de 2020.
O que disse a Grow sobre sua falência?
Em sua defesa, a Grow atribuiu o fracasso a fatores externos e às limitações do mercado. Por meio de um comunicado oficial, a empresa fez a seguinte declaração:
“Por circunstâncias alheias à nossa vontade, não conseguimos cumprir o plano de recuperação judicial, e não há possibilidade de retomada das operações”.
O juiz João de Oliveira Rodrigues Filho destacou em sua decisão que a falência permite reconstituir os direitos dos credores e organizar os ativos da empresa.
O administrador judicial apresentará um plano detalhado e garantirá que o processo de liquidação se conclua no prazo estipulado.
Considerações finais:
São Paulo viveu uma revolução na mobilidade urbana nos últimos anos, com alternativas como bicicletas e patinetes elétricos ganhando destaque.
Entretanto, a falência da Grow, concorrente da Uber, interrompeu a promessa de um futuro inovador em agosto de 2023.
A decisão judicial marcou o fim da empresa, que enfrentou desafios operacionais e um mercado competitivo.
Por fim, a falência foi decretada pela Justiça de São Paulo, resultando na reestruturação de direitos e garantias dos credores.
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