Globo confirma decreto que coloca fim vital em nossa moeda nacional emitido pelo próprio Banco Central e brasileiros precisam entender os motivos desse adeus e seus impactos
A nossa forma de lidar com o dinheiro foi se modificando de forma bem expressiva ao longo dos anos. Ainda mais após a criação do real em 1994 cuja qual foi vista como uma revolução para estancar uma das maiores crises inflacionárias do mundo.
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Inclusive, o plano real completou 30 anos neste ano de 2024 e trouxe à tona uma série de sentimentos e lembranças em milhares de brasileiros que vivenciaram esse acontecimento histórico e hoje contam essa história às novas gerações que já nasceram familiarizadas com essa nota.
Porém, segundo o portal G1, jornalístico da Globo, as primeiras notas de real emitidas no país “vão sair de circulação” aos poucos, conforme decretada por uma instrução normativa publicada pelo Banco Central do Brasil (BC).
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De acordo com as informações expostas pelo jornalístico, a orientação do BC é que os bancos recolham as cédulas da chamada “primeira família do real” para que sejam substituídas por novas.
Apesar da medida, as notas antigas não perdem validade e podem continuar sendo utilizadas normalmente.
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Razões do fim
Ainda conforme informado pelo Banco Central, as notas em condições inadequadas “geram dificuldades logísticas para toda a cadeia de execução dos serviços”, o que inclui os caixas eletrônicos e máquinas contadoras.
Fora isso elas dificultam que elementos de segurança sejam reconhecidos pela população: “Considerando o tempo de vida útil destas cédulas, é de se supor que suas condições físicas não estejam adequadas à circulação”.
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As famílias
Como mencionamos logo no inicio desse texto, as notas da primeira família do real foram colocadas em circulação há 30 anos, no dia 1° de julho de 1994. De acordo com o BC, essas cédulas representam, atualmente, 3% do dinheiro em circulação.
- 1º Família: Uma das características dessa família do real é é a dimensão padronizada em 140 x 65 mm: todas as notas, de R$ 1 a R$ 100, têm a mesma altura e comprimento.
As notas antigas levam, em seu anverso, a efígie simbólica da República, interpretada sob forma de escultura.
Com uma única exceção à cédula comemorativa de R$ 10, com a efígie de Pedro Álvares Cabral, lançada no ano 2000.
- 2º Família: Já as notas pertencentes a esse grupo possuem tamanhos diferentes para ajudar com a acessibilidade para deficientes visuais.
As dimensões são:
- R$ 2: 121 x 65 mm
- R$ 5: 128 x 65 mm
- R$ 10: 135 x 65 mm
- R$ 20: 142 x 65 mm
- R$ 50: 149 x 70 mm
- R$ 100: 156 x 70 mm
- R$ 200: 142 x 65 mm
- 3º Família: Já as notas desse grupo, consideradas como da nova versão, começaram a circular em 2010, com os valores de R$ 50 e R$ 100. Em 2012, foi a vez das novas notas de R$ 10 e R$ 20. Já em 2013, foram lançadas as de R$ 2 e R$ 5.
A cédula mais recente é a de R$ 200, cuja qual não existia na primeira família do real e que foi inventada no ano de 2020.
Todas as novas versões também levam, em seu anverso, a efígie simbólica da República, interpretada sob forma de escultura.
Inclusive, vale destacar que a famosa nota de R$ 1, lançada em 1994, deixou de ser produzida na segunda família do real, sendo substituída pela moeda de 1 real apenas.
Qual a importância do Banco Central?
O Banco Central (BC) é uma autarquia federal responsável por gerenciar o meio circulante, que nada mais é do que garantir, para a população, o fornecimento adequado de dinheiro em espécie.
Fora isso, ela tem como principal função manter a estabilidade do poder de compra da moeda, zelar por um sistema financeiro sólido, eficiente e competitivo, e fomentar o bem-estar econômico da sociedade.