A guerra entre o senador Flávio Bolsonaro e a Rede Globo está longe de acabar e voltou a dar o que falar
Não é de agora que a Globo e a família de Bolsonaro estão em guerra. No entanto, nas últimas semanas, a desavença acabou chegando até os tribunais e a “novela” entre os rivais ganhou novos capítulos.
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Tudo começou quando o Senador Flávio Bolsonaro conseguiu vencer uma ação contra a Globo. Após decisão de uma desembargadora, a TV Globo e o seu jornalismo ficaram proibidos de levarem ao ar furos com documentos sigilosos do caso que ficou conhecido como “Rachadinhas”.
A decisão foi dada pela juíza Cristina Serra Feijó, da 33ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio. A ação investiga um suposto esquema de “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no episódio que ocasionou à prisão do ex-assessor Fabrício Queiroz.
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Ao anunciar a vitória, o senador xingou a Globo: “Acabo de ganhar liminar impedindo a #globolixo de publicar qualquer documento do meu procedimento sigiloso. Não tenho nada a esconder e expliquei tudo nos autos, mas as narrativas que parte da imprensa inventa para desgastar minha imagem e a do Presidente Jair Messias Bolsonaro são criminosas”, disse Flávio Bolsonaro.
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Emissora recorreu em decisão
Após a decisão, durante o Jornal Nacional, a emissora carioca voltou a se pronunciar sobre a guerra com Flávio Bolsonaro. O jornalista Flávio Fachel, substituto oficial de William Bonner no JN, falou sobre a decisão da Rede Globo após receber a notificação judicial.
“A Globo não pode mais divulgar informações e documentos sobre segredo de justiça da outra investigação, a das rachadinhas, conduzida pelo Ministério Público do Rio. A pedido do Senador Flávio Bolsonaro, principal investigado, a 33ª Vara Cível do Tribunal de justiça do Rio proibiu a divulgação. A Globo vai recorrer”, anunciou Fachel no telejornal.
No entanto, mesmo após recorrer, a emissora voltou a sofrer uma nova derrota na Justiça. O desembargador Fábio Dutra não acatou a petição da Globo por entender que não houve censura e manteve a decisão contra o canal e a favor de Flávio Bolsonaro.