ANVISA baixa decreto contra produto vital para diabéticos após internação de uma paciente e alerta foi anunciado pela Globo
Após a internação de uma mulher de 46 anos no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, Rio de Janeiro, a ANVISA acendeu um alerta e iniciou a retirada de certos lotes de um dos medicamentos mais vitais pra quem tem diabetes.
Conforme apurado pela equipe especializada em fiscalização de produtos do TV Foco, através de informações divulgadas pela Globo pelo portal O Globo, o medicamento se trata do Ozempic.
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Embora muitos fazem uso do remédio de forma errônea para emagrecer, esse medicamento é um dos mais indicados para o tratamento de diabetes tipo 2.
Alerta da Anvisa e lotes falsificados
A paciente internada afirma ter adquirido o produto em uma farmácia, porém, a ANVISA já havia emitido alertas sobre a circulação de lotes falsificados desse medicamento em todo país em 2023:
- Na ocasião, a ANVISA identificou dois lotes falsificados de Ozempic: MP5C960 e LP6F832. Ambos foram reportados pela própria fabricante Novo Nordisk e repassados à agência em junho e outubro daquele ano.
- Em janeiro deste ano, um novo lote falso foi detectado, identificado como MP5A064, com data de validade até outubro de 2025 e embalagens com descritivos em espanhol.
- Conforme alertado pela ANVISA, o lote apresentou “características divergentes das do medicamento original, como concentração e idioma na embalagem” – o que o configura como falso.
Decreto
Posteriormente, a agência emitiu um decreto determinando que as ações de fiscalização se aplicassem a esse lote específico, cujo qual apresenta concentração de 1,34 mg/mL.
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Além disso, no início deste ano, a Anvisa proibiu a venda de todos os lotes de Ozempic e outros medicamentos no site “manual.com.br”, por constatar que os produtos eram fabricados por uma empresa desconhecida e sem nenhum registro sanitário.
Falha mortal
De acordo com um alerta emitido no inicio deste ano pela OMS, a escassez global de medicamentos que com semaglutida, princípio ativo do Ozempic, foi o que causou o aumento de falsificações.
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Vale destacar que a venda de produtos falsificados representa uma falha mortal. Conforme mencionamos acima, o uso indevido do medicamento para perda de peso, ainda ajudou a gerar um mercado paralelo ainda mais nocivo e letal.
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O uso de medicamentos falsificados são perigosos pois podem contar com substâncias de origem duvidosa ou em concentrações inadequadas.
No caso da paciente internada no Rio de Janeiro, o uso de uma versão adulterada de Ozempic pode ter causado reações adversas graves, como:
- Infecções;
- Complicações metabólicas.
Como identificar falsificações?
A Anvisa orienta que os consumidores fiquem atentos a sinais de falsificação, como embalagens com informações em outro idioma ou discrepâncias na concentração do medicamento.
Além disso, é fundamental que medicamentos sejam adquiridos apenas em farmácias autorizadas e que o consumidor verifique sempre se o produto possui registro válido junto à agência reguladora.
MAS ATENÇÃO! as empresas detentoras das MARCAS ORIGINAIS NÃO tem responsabilidade alguma sobre o produto comercializado de forma ilegal e falsificada.
Além disso, elas podem processar, por meios legais, empreendimento/ comerciantes que fazem uso do seu nome patenteado/produto de forma ilícita, no intuito de tirar vantagem ou lesar o consumidor.
Inclusive, o Novo Nordisk, fabricante do Ozempic, colabora com a ANVISA a fim de monitorar e combater a circulação de produtos falsificados.
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Conclusões finais:
Em suma, a circulação de Ozempic falsificado no Brasil gera riscos sérios à saúde, como demonstrado pelo caso da mulher internada no Rio de Janeiro:
- A ANVISA já identificou vários lotes adulterados e reforça a importância de comprar medicamentos apenas em farmácias autorizadas.
- Com a escassez global do produto, o mercado paralelo cresce, aumentando o perigo de consumo de versões falsas.
- Para evitar complicações, é crucial seguir as orientações da Anvisa, verificar a procedência dos produtos e estar atento a possíveis sinais de falsificação.