A Globo, Band e Cultura terão que lidar com ação judicial após jornais utilizarem termo criticado pela polícia civil
A Globo se tornou alvo de um processo da Fenepe (Federação Nacional de Entidades de Praças Militares Estaduais), associação que representa mais de 40 entidades de oficiais militares das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros no Brasil. Além da platinada, Band e a TV Cultura também lidam com a ação.
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A Fenepe tenta impedir que as três emissoras utilizem o termo “chacina” para referirem às ações da polícia militar em Santos e Guarujá, no litoral sul de São Paulo. A Operação Escudo existe desde julho, quando aconteceu o assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, considerada a tropa de elite paulista).
De acordo com o portal F5, da Folha de S. Paulo, 22 pessoas já morreram devido à ação policial. A Fenepe define como uma “ofensa à corporação” o uso do termo “chacina” por programas das três emissoras.
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As reportagens com o termo foram ao ar no “Jornal Nacional”, “Bom Dia Brasil”, “Jornal da Cultura, “Jornal da Band” e “Brasil Urgente”.
O QUE DIZ A FENEPE?
A ação corre na 32ª Vara Cível do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).
“As requeridas estão noticiando de forma irresponsável o evento ocorrido, denominando-o como ‘chacina’ e ‘tortura’, cujas notícias estariam afetando a família de diversos policiais/praças militares perante a sociedade civil, deteriorando a opinião pública sobre o órgão e criminalizando as ações dos policiais”, alega a Fenepe.
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O QUE DISSERAM A GLOBO, BAND E CULTURA SOBRE AÇÃO JUDICIAL?
De acordo com o F5, a Band afirmou que não comentará o caso judicial. A Cultura e a Globo afirmaram desconhecer a ação. A Fenepe, por sua vez, não quis se pronunciar.
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