Globo é censurada pela Justiça e não pode mais falar sobre o inquérito do assassinato de Marielle Franco

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Vereadora do PSOL, Marielle Franco é morta a tiros no RJ (Foto: Reprodução)

Vereadora do PSOL, Marielle Franco é morta a tiros no RJ (Foto: Reprodução)

Um dos casos de maior repercussão deste ano no jornalismo, foi o assassinato da vereadora do PSOL, do Rio de Janeiro, Marielle Franco. A morte da representante completou oito meses na última semana e ainda está sendo investigado e ninguém foi preso até o momento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

+O Sétimo Guardião: Marilda é filmada completamente nua em casarão

Dessa vez, a Justiça proibiu a Globo e GloboNews de divulgar o conteúdo de qualquer parte do inquérito policial que apura os assassinatos de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A decisão partiu do juiz Gustavo Gomes Kalil, da Quarta Vara Criminal do Rio, que deferiu pedido da Divisão de Homicídios da Polícia Civil e do Ministério Público do estado.

+O Tempo Não Para: Betina envenena Marocas e fica desesperada com resultado

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Alexandre Garcia leu o editoral sobre Marielle Franco (Foto: Reprodução)

De acordo com informações do Notícias da TV, a emissora vai recorrer da decisão. A Globo alegou que a proibição “fere a liberdade de imprensa e o direito do público se informar”. O editorial divulgado pelo canal foi lido durante os principais telejornais da casa e se repetiu inúmeras vezes.

LEIA TAMBÉM!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Leia a nota na íntegra:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A TV Globo foi notificada de decisão do juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio, que deferiu o pedido da divisão de homicídios da Polícia Civil e do Ministério Público do Estado para que a emissora seja proibida de divulgar o conteúdo de qualquer parte do inquérito policial que apura os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. 

Como o público acompanhou, a TV Globo teve acesso ao teor do inquérito policial desde o dia 14, e divulgou duas reportagens sobre o assunto, reproduzidas em seus telejornais locais do Rio, nos telejornais nacionais e na GloboNews, mas sempre evitando divulgar algo que pudesse por minimamente em risco as testemunhas ou as investigações. Fez isso em respeito aos princípios editoriais que norteiam o Jornalismo do Grupo Globo, sem a necessidade de nenhuma ordem judicial.

Na decisão, o juiz Gustavo Gomes Kalil proíbe a emissora termos de declarações, mesmo sem a identificação de testemunhas. Proíbe também a divulgação das técnicas e procedimentos sigiliosos usados na investigação dos conteúdos das declarações de áudios de pessoas investigadas ou não, de conteúdos telemáticos, ou seja, de áudios e mensagens extraídos de contas de e-mail e telefones das vítimas, testemunhas e investigados. E ainda qualquer conteúdo relacionado ao inquérito. 

A TV Globo, evidentemente, vai cumprir com a decisão judicial. Mas por considerar a decisão excessiva, vai recorrer da decisão por ela ferir gravemente a liberdade de imprensa e o direito do público se informar, especialmente quando se leva em conta que o objeto do inquérito é de alto interesse público no Brasil e no exterior.

A TV Globo quer assegurar o direito constitucional do público de se informar sobre o que podem ser as falhas do inquérito que em oito meses não conseguiu avançar na elucidação dos bárbaros assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson. E deseja fazer isso seguindo seus princípios editoriais, o que significa informar sem prejudicar testemunhas ou investigações.

Autor(a):

Eu sou Kelly Araújo, formada em Biologia pelo IFCE e atualmente estudo Engenharia de Produção Civil na mesma instituição. Escrevo sobre televisão e o universo dos famosos desde o ano de 2014. Sou apaixonada por falar sobre os bastidores da TV, gosto de acompanhar a vida dos famosos nas redes sociais e amo assistir um reality show de confinamento. Minhas redes são: Email: kelly.araujo@otvfoco.com.br

Sair da versão mobile