Em crise devido à pandemia de coronavírus, a Globo entrou na justiça para renegociar contrato bilionário com a FIFA
O futebol é um dos meios mais afetados pela pandemia de coronavírus, que provocou a paralisação de vários campeonatos de futebol ao redor do mundo. E o prejuízo não cai apenas sobre os clubes de futebol, mas também sobre as emissoras, como a Globo.
Em crise, a emissora carioca precisou acionar a justiça para tentar renegociar um acordo de cerca de 600 milhões de dólares (R$ 3,1 bilhões), firmado em 2011, para transmissão de diversos eventos esportivos organizados pela FIFA entre 2015 e 2022.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Segundo informações da coluna Radar, da revista Veja, esse valor foi parcelado em nove vezes, restando o pagamento de três parcelas anuais de 90 milhões de dólares, e com a próxima parcela prevista para vencer no dia 30 de junho.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Sergio Guizé faz exigência corajosa para estar na continuação de Êta Mundo Bom e vinga Fagundes
● “Você não viu reportagens editadas”: Bonner dá declaração vingativa no JN e cala a boca de críticos
● Helicóptero da Globo é atingido ao vivo, transmissão é derrubada às pressas e âncora súplica: “Que tudo fique bem”
Em segredo, a Globo vem tentando negociar com a FIFA desde maio, projetando até uma suspensão do contrato. A Globo alega que o momento de crise econômica, somada à suspensão ou adiamento de várias competições importantes, além das incertezas em torno do futuro do futebol, tornam o pagamento desse valor inviável.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
SEM COPA DO MUNDO?
O contrato atual da Globo com a FIFA engloba a Copa do Mundo de 2022, o maior evento de futebol do planeta. Como a emissora avalia o rompimento do vínculo diante dessa crise, isso poderia fazer com que o canal perca os direitos de transmissão do torneio.
Caso não haja um acordo com uma redução drástica desse valor, essa possibilidade se torna bastante real. A Globo quer rediscutir o contrato na Justiça da Suíça, o que, segundo especialistas ouvidos pela Veja, faria com que o canal tivesse grandes chances de vencer essa disputa, algo que abalaria sua forte relação com a FIFA, que se estreitou em 2006.