Mais um dia como outro qualquer, e o Banco S. Paulo S.A se prepara para fechar as portas e encerrar o expediente. Dentro dele, alguns poucos clientes ainda pagam contas, sacam dinheiro e fazem suas transações bancárias. Vemos os seguranças bocejando e contando as horas para ir embora para casa. Vemos também Yolanda (Beatriz Segall), uma senhora de 85 anos, tentando concluir uma operação numa máquina de autoatendimento, e, sem sucesso, pedindo ajuda a uma funcionária, que explica: “A gente precisa apertar o botãozinho aqui da tela”. Irônica, Yolanda retruca: “Se é na tela não é botãozinho, minha filha, é ícone!”. Num canto, terminando um conserto na saída do ar condicionado, vemos um técnico, Kléber (João Cortês).
Tudo muito rotineiro, até que outros dois rapazes anunciam: “Mãos para o alto, isso é um assalto!”. Pelo combinado, Kléber só “plantaria” as armas no local e iria embora sem participar ativamente do esquema, mas os planos mudam quando a dupla de bandidos percebe que o terceiro comparsa não apareceu. Agora, o rapaz de 19 anos precisa pegar uma arma e manter os clientes e guardas deitados no chão enquanto os outros ladrões fazem a “limpa” no cofre.
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O assalto corre normalmente, mas um corajoso segurança escondido atrás do balcão saca sua arma e atinge Kléber. No meio da confusão, a dupla de assaltantes foge, levando uma quantia considerável. E o rapaz, agora um criminoso desajeitado, consegue se recuperar, levantar e dominar o guarda. Yolanda, que até então observava toda a movimentação, tenta convencer o jovem a ir embora antes que a polícia chegue. Ele cogita aceitar o conselho, mas, a esta altura, as ruas estão cercadas por viaturas da polícia e pelo Grupo de Ações Táticas Especiais, o GATE.
O comandante da operação começa a negociar com Kléber, e ele chega até a janela com uma refém. Só que mal consegue falar, o ar lhe falta – o tiro pegou bem próximo ao pulmão. Ainda assim, o Kléber faz exigências: “Eu quero um médico agora, ou ela morre!”. O chefe da polícia não pode colocar ninguém lá dentro e diz que há uma ambulância para atendê-lo do lado de fora do banco. O bandido, irritado, inicia uma contagem regressiva: se chegar ao final e um médico não aparecer, algo de muito ruim acontecerá. “10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3…”, “Calma! Eu sou médica!”, grita inesperadamente a própria Yolanda, interrompendo a contagem e aliviando a tensão do policial.
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Logo uma caixa com material de primeiros socorros chega às mãos da senhora. Dentro dele, um bilhete – o GATE quer que Yolanda posicione o assaltante onde, do lado de fora, o atirador possa acertá-lo. Ela não segue a orientação, prefere resolver de outro jeito. Tenta simultaneamente ajudar a polícia e evitar uma tragédia. E é assim que Yolanda vai descobrir que o bandido que a tem na mira não é tão mau quanto parece. Ao mesmo tempo, o bandido verá que Yolanda também não é a velhinha indefesa que aparenta ser.
Com direção de Fernando Meirelles, Quico Meirelles e Gisele Barroco, ‘Os Experientes’ traz histórias sobre envelhecer, mas também sobre se redescobrir, se reinventar e até começar a viver uma das melhores fases da vida. ‘Assalto’, de autoria de Antônio Prata, é o primeiro dos quatro episódios da série, que vai ao ar às sextas-feiras, logo após o ‘Globo Repórter’.
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