Marcela da novela Fina Estampa (foto: Reprodução/Globo)
Globo faz manobra para aos quarenta e cinco do segundo tempo não entrar em polêmica com telespectadores e militantes em cena polêmica
Você acha que não? Os telespectadores das antigas estão mais ligados em Fina Estampa do que você pensa. Para quem não se lembra a novela escrita por Aguinaldo Silva e exibida em 2011 na Globo teve uma cena horrível cortada em sua reprise em 2020.
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Na semana passada, Fina Estampa estava sendo exibida normalmente até que algumas cenas foram alteradas pela produção. Uma em especial foi protagonizada pelas atrizes Júlia Lemmertz e Suzana Pires. Na trama elas são praticamente rivais já que a jornalista quer o marido da estilista famosa.
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Só que a alteração não tem a ver com esta ligação estranha entre as personagens da Globo. O que acontece que em 2011 foi ao ar uma cena que hoje em dia daria a maior polêmica por conta de um diálogo entre Marcela e Esther. Elas estão brigando depois que a fofoqueira for tirar satisfações.
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De repente, Esther questiona se a rival gosta de quiabo algo que faz Marcela estranhar, então a personagem falaria: “Tem gente que gosta de quiabo e tem gente que gosta de dormir com travesti. É isso que você é, um travesti. É isso que Paulo foi procurar na rua. Um travesti vagabundo e barato. Você acha que ele ia gostar de uma mulher que mais parece uma traveca?”, disparará.
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Então o que de fato aconteceu na Globo? Um corte de cenas onde não mostrou a briga e sim apenas uma cena onde Esther passa mal e é socorrida por Guaracy (Paulo Rocha). Para fazer mais sentido, a estilista teria passado mal por consequência da briga com Marcela.
FALHA DA EMISSORA AINDA FOI DESCOBERTA, MAS SEM O MESMO EFEITO
Na ocasião, alguns telespectadores que assistiram a cena vetada da Globo ficaram indignados com o texto de Aguinaldo Silva em Fina Estampa. “Desserviço”, “Inacreditável”, “Podre” e entre outros assim classificaram. Quer assistir a cena proibida? Clique aqui.
De certo que a emissora carioca maior do país fez muito bem em ter cortado porque seria muito mais detonada ainda mais que o Brasil vive um outro cenário que busca por mais igualdade para a comunidade LGBTTQIA+. Imagina?
Hoje em dia onde nomes como Pabllo Vittar, Gloria Groove e Lin da Quebrada tem mais espaço no Brasil e que no último domingo (17) foi o dia de contra a intolerância justamente com esta comunidade.
Seria como regredir, certo? Ponto para Globo.
