A alta cúpula da da Globo pode perder, além de grandes nomes da comunicação, a qualidade de seu jornalismo
A onda de demissões que a alta cúpula da Globo vem fazendo coloca em jogo a qualidade do jornalismo da maior emissora de TV do país. Os cortes, notavelmente, estão sendo feitos entre os profissionais de maior salário. Estes, por consequência, são os comunicadores mais experientes do canal.
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A última grande perca da Globo aconteceu na última segunda-feira (29), quando a assessoria da líder de audiência informou mais duas demissões: Francisco José e Renato Machado. Ambos acumulavam mais de quatro décadas de experiencia, passando por cargos de prestigio, como âncora e correspondente internacional.
Claro, há que se considerar que o jornalismo mudou muito nos últimos anos. As novas tecnologias mudaram consideravelmente a forma de se produzir notícia na TV. Ainda assim, há que se considerar a importância da experiência.
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Se antes as equipes do Jornal Nacional e do Fantástico eram tidas como intocáveis na Globo, atualmente até os jornalísticos mais tradicionais da emissora carioca têm sofrido com o facão da alta cúpula que quer reduzir gastos a todo custo.
Com isso, o clima nos bastidores do canal tem ficado tenso. Nem mesmo os âncoras mais queridos do telespectador, como Rodrigo Bocardi, César Tralli e até William Bonner estão a salvos nos tempos atuais.
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EMISSORA PERDE GRANDES NOMES
Não foi só Francisco José E Renato Machado que foram desligados da Globo. Na mesma onda de demissão, a jornalista Isabela Assunção também deixou a líder de audiência na última sexta-feira (26), após 41 anos na Globo.
Outros jornalistas consagrados como Alberto Gaspar, Ari Peixoto, José Hamilton Ribeiro, Eduardo Faustini, Alexandre Oliveira e Linhares Júnior completam a lista de desligamentos do mesmo dia.
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Em outubro, o colunista Gabriel Perline e um time de 20 profissionais entre jornalistas, produtores, cinegrafistas, operadores de áudio e outros funcionários da equipe técnica também foram demitidos da emissora.
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