A Globo não pretende seguir com o reality show “The Ultimate Fighter Brasil”, que em 2016 entraria em sua quinta temporada. Agora, a emissora está negociando com o UCF o cancelamento do contrato, já que a produção é muito cara para baixa audiência que registra.
Em quatro anos, os índices do reality caíram um terço e, enquanto a estreia marcou 15 pontos de média em 2012, o primeiro episódio deste ano fechou com apenas 10 pontos, mesmo com a presença do Spider, Anderson Silva, principal representante do Brasil no esporte.
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De acordo com o jornalista Daniel Castro, a Globo quer aproveitar o mau momento do UFC no Brasil (com o doping de Anderson Silva, envelhecimento dos lutadores e queda de audiência) para baixar os preços, reduzir obrigações e aumentar direitos no novo contrato.
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A intenção é fazer com o MMA do UFC o mesmo que fez com o futebol no Brasil, se ver livre da parte podre e ficar apenas com a boa. Para ela, só interessa as lutas envolvendo os brasileiros, que lhe podem render audiência, sejam elas exibidas ao vivo ou não.
No dia 1º de janeiro, a volta de Anderson Silva ao octógono marcou 16 pontos e 67% de participação para o canal. Já a final de TUF 4, em 21 de junho, fechou com apenas 7,3 pontos, perdendo para o SBT. Agora, a Globo não quer ter obrigação de transmitir lutas desinteressantes.
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Outra ideia apresentada pela emissora é produzir o TUF, ao invés de apenas transmitir o reality realizado por produtoras terceirizadas, contratadas pelo UFC.