Globo quer evitar que Segundo Sol repita os mesmos erros de O Outro Lado do Paraíso

Em maio a Globo estreia sua próxima novela do horário nobre Segundo Sol, para substituir O Outro Lado do Paraíso. A emissora, no entanto, quer evitar a todo custo que a nova trama cometa os mesmos equívocos de sua antecessora e para que isso ocorra tudo tem sido feito com muita cautela.

De acordo com informações do colunista Flávio Ricco, do UOL, o principal temor da direção da trama atual é de que a novela fique sem rumo como aconteceu em um dado momento de O Outro Lado do Paraíso. No início do folhetim de Walcyr Carrasco, por exemplo, foi anunciado que seriam duas vilãs o que não aconteceu.

Além disso, Segundo Sol terá um primeiro capítulo bastante ágil e bem detalhado para evitar qualquer tipo de confusão na cabeça do telespectador. Beto Falcão, personagem de Emílio Dantas, terá sua história contada de forma minuciosa. Ele vai “morrer” e “ressuscitar” no mesmo dia, o da estreia, 14 de maio.

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Quanto as duas vilãs que João Emanuel Carneiro preparou para Segundo Sol elas não serão malvadas em tempo integral. Adriana Esteves e Deborah Secco só disputaram quando uma se sobressair sobre a outra. Uma delas é descrita como uma pessoa ambiciosa, enquanto a outra vilã é tida coma uma de mente brilhante.

AUTOR ACREDITA NO SUCESSO DE SEGUNDO SOL 

Após uma experiência desastrosa com A Regra do Jogo, que apesar de levantar os índices de Babilônia passou longe de ser um sucesso, o autor João Emanuel Carneiro está tentando lidar com a pressão por bons números de sua próxima novela, Segundo Sol.

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Sobre a expectativa que muitos botam em sua nova história, principalmente para que ela seja um sucesso, João contou: “Eu tenho que esquecer um pouco toda essa expectativa. É uma coisa meio opressiva e essa pressão assusta. O que eu posso fazer é a melhor novela possível”.

E acrescentou sobre a trama: “O que eu posso prever é que é uma novela singela, de fácil compreensão e de um canal direto com público. Acredito que ela vai emplacar por essas coisas”.

“A trama é calcada nas relações pessoais e familiares, no valor da família. Eu acredito muito em histórias de família para escrever novela. O segundo sol significa a nova chance que todo mundo tem para recompor sua vida”.

Sobre as vilãs da história, Laureta e Karola, João entregou: “Elas são amorais, mas bem-humoradas, até um pouco palhaças. As duas se dividem nas maldades, mantém uma relação de dependência, de amor e ódio, de gato e rato. Elas se complementam, mas a Laureta está sempre à frente, é a mentora dos planos”.

Ele ainda tentou afastar as comparações entre Carminha e Laureta, ambas vividas por Adriana Esteves: “É o mesmo autor, a mesma atriz e só. A Carminha era uma pessoa essencialmente dissimulada, ela era louca, quase uma psicopata, mas para as pessoas ela passava a imagem de uma mãe de família, tradicional e queria ser santa. Essa aqui (a Laureta) não”.

E acrescentou: “Laureta é amoral, é pecadora e uma pessoa que gosta de afrontar. Ela é um ser livre, tipo pé na porta que diz ser promoter, mas trabalha como cafetina de luxo. Adriana poderá exercer um lado dela despudorado”.