Globo recua, congela preços e abre mão de altos valores diante de crise

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William Bonner no comando do Jornal Nacional e Christiane Torloni (Tereza Cristina) em cena de Fina Estampa, principais atrações da Globo; emissora abriu mão de milhões com valores de anúncios congelados (Foto: Reprodução/Globo)

William Bonner no comando do Jornal Nacional e Christiane Torloni (Tereza Cristina) em cena de Fina Estampa, principais atrações da Globo; emissora abriu mão de milhões com valores de anúncios congelados (Foto: Reprodução/Globo)

Globo decidiu congelar sua tabela de preços de anúncios por mais um mês em meio à crise

A Globo, mais uma vez, resolveu manter os preços de seus anúncios inalterados em meio à crise no mercado causada pela pandemia. Com a decisão, a emissora passará mais um mês com valores congelados, abrindo mão de faturar milhões.

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Desde o início da quarentena motivada pela pandemia do coronavírus, o mercado anunciante entrou em crise. Com menos dinheiro entrando no caixa, várias empresas diminuíram os investimentos em publicidade. Diante desse cenário, a Globo decidiu não aumentar os preços de seus anúncios.

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PREÇOS CONGELADOS NA GLOBO

A emissora carioca está com sua tabela de preços congelada desde março, quanto também paralisou gravações em seus estúdios do entretenimento e encheu a grade de reprises no horário nobre, com reexibição de novelas em todos os horários – curiosamente, grande parte das tramas reprisadas está dando mais audiência que as inéditas.

Com a decisão da Globo, os valores de sua tabela de preços – até então válidos até 30 de setembro – foram congelados até o dia 31 de outubro. Um dos poucos produtos inéditos na programação noturna do canal, o Jornal Nacional continua sendo o mais caro para se anunciar, saindo por R$ 847.900 por cada trinta segundos.

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William Bonner e Renata Vasconcellos na bancada do Jornal Nacional (Foto: Divulgação/Globo)

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QUEDA DE VALORES

Outro recuo da emissora neste sentido foi diminuir os valores cobrados para se anunciar em seus programas diários nos fins de semana, dia em que historicamente tem um número de televisores ligados menor e os índices de audiência são inferiores.

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Os comerciais de trinta segundos nos breaks do JN, por exemplo, tem preço de R$ 847.900 de segunda a sexta-feira, e saem por R$ 725.400 aos sábados – um desconto de R$ 122.500, valor cerca de 14% menor. Essas são apenas algumas das medidas tomadas pela Globo diante da crise no mercado.

Autor(a):

Formado em jornalismo, foi um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.

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