O fim do contrato de exclusividade da Warner com o SBT foi uma oportunidade e tanto para a Globo agir e fazer um acordo forte com a produtora norte-americana. Ele foi feito em 2016, mas não garantiu todos os filmes, como era antes na emissora de Silvio Santos, mas os maiores fenômenos de bilheteria da empresa.
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Isso é possível porque a Globo é o canal de maior audiência e sempre tem prioridades com produtoras que não contam com um contrato de exclusividade com outros canais. Assim, as concorrentes ficam com as “sobras”. De acordo com a coluna Radar, do site de Veja, esse contrato entre a Warner e a emissora carioca foi renovado.
Isso dará direito à Globo de exibir Nasce Uma Estrela (A Star is Born, 2018), sucesso de bilheteria estrelado por Lady Gaga e Bradley Cooper que faturou um Oscar, de melhor canção original. Além disso, as novas produções da DC Comics continuam a fazer parte do catálogo do canal, com direito a novos títulos como Liga da Justiça e Aquaman.
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GLOBO FEZ GUERRA CONTRA O SBT
Mesmo em uma época na qual muitos apontam que a TV está perdendo a sua força para outras tecnologias e meios de distribuição de conteúdo, os realities seguem como um dos formatos mais consolidados, e ironicamente, é um dos temas que mais geram repercussão nas redes sociais.
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Há diversos formatos de realities de sucesso no Brasil, mas ainda são os de confinamento que rendem as maiores audiências e dão o que falar por aqui. O BBB (mesmo com as críticas à 19ª temporada) e A Fazenda, por exemplo, seguem oferecendo um gás extra à Globo e a Record. Mas é curioso recordar como tudo isso teve início na TV brasileira, há 18 anos.
SIGILO ABSOLUTO
Silvio Santos, em mais uma de suas decisões repentinas, pôs no ar, no dia 21 de outubro de 2001, um programa intitulado Casa dos Artistas. Desde a manhã daquele domingo, despertava a atenção do telespectador algumas chamadas misteriosas que eram veiculadas pelo SBT, e que convidavam o público a “conhecer a intimidade dos artistas no dia-a-dia”.
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Um mês antes, sem muito tempo para um planejamento mais profundo, Silvio organizou uma pequena equipe, liderada pelo diretor Rodrigo Carelli (hoje o principal comandante dos realities da Record, incluindo A Fazenda), que mantinha mistério dentro do próprio SBT, e que chegava a atuar fora das dependências da emissora, entrevistando profissionais para a Casa dos Artistas.
Com um orçamento de R$ 5 milhões, a TV de Silvio Santos adaptou uma mansão no bairro do Morumbi, em São Paulo, próxima a casa do dono, com 33 câmeras e 35 microfones.
Hoje, os participantes de realities costumam assinar seus contratos com as emissoras de TV com até meses de antecedência, mas naquela ocasião, a maioria dos doze participantes da Casa dos Artistas (Núbia Óliiver, Taiguara Nazaré, Bárbara Paz, Alexandre Frota, Leandro Lehart, Alessandra Iscattena, Mari Alexandre, Marcelo Mastronelli, Mateus Carrieri, Supla, Nana Gouvea e Patrícia Coelho) fecharam um vínculo com o SBT apenas uma semana antes da estreia.
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