Reportagem da Globo mostrou os detalhes da operação do MP-RJ contra o filho de Jair Bolsonaro, Flávio, apontado como “líder da organização criminosa” que movimentou milhões de reais
O telejornal matinal da Globo, Bom Dia Brasil, apresentado pelos jornalistas Chico Pinheiro e Ana Paula Araújo, revelou detalhes arrasadores da investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro, realizada nessa quarta-feira, 18, contra o filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro, acusado de ser o chefe de uma organização criminosa, que tinha entre outros membros o ex-policial militar e amigo pessoal do presidente, Fabrício Queiroz, além de integrantes da milícia do RJ.
Em uma grande reportagem de cerca de dez minutos, a Globo esmiuçou o inquérito do Ministério Público, ao qual a emissora teve acesso, e logo no começo o telejornal mostrou todo o “esquema de corrupção” comandado pelo senador Flávio, filho mais velho de Jair Bolsonaro, a quem o MP-RJ acusa de ser o “líder da organização criminosa”.
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“A TV Globo teve acesso ao pedido de medida cautelar de busca e apreensão e quebras dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de 33 pessoas físicas e jurídicas, todos assessores do senador Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual no Rio de Janeiro. No documento, o Ministério Público detalha o suposto esquema de corrupção”, iniciou o apresentador Chico Pinheiro. Em seguida, a repórter Marina Amaral, mostrou como foi feita a Operação que mirou não apenas o filho do presidente, mais dezenas de pessoas ligadas ao senador, quando este era deputado. Além disso, a ex-esposa de Jair, Ana Cristina Siqueira Valle, também é investigada.
Conforme a reportagem da Globo, o MP relatou que a estrutura da organização criminosa que seria liderada por Flávio Bolsonaro era dividida em seis núcleos, sendo o primeiro deles liderado justamente por Fabrício Queiroz, amigo de Jair. Os familiares do ex-policial também são investigados, inclusive a esposa e filha. O segundo grupo seria integrado pelo ex-policial do Bope, Adriano Magalhães, “acusado de integrar o grupo de milicianos conhecido como ‘escritório do crime'”. O terceiro grupo é composto por parentes de Bolsonro.
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A Globo relata que no documento do Ministério Público do Rio de Janeiro, “os elementos dos autos permitem vislumbrar a existência de uma organização criminosa com alto grau de permanência e estabilidade, formada desde o ano de 2007 por dezenas de servidores da Alerj”, sendo Flávio o “líder da organização criminosa”.
Nas redes sociais, o deputado federal Marcelo Freixo, PSOL-RJ, repercutiu a investigação contra Flávio Bolsonaro.
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O MP está revelando que a família Bolsonaro montou uma organização criminosa para desviar verba pública através de assessores fantasmas e lavar o dinheiro do esquema de corrupção. Tudo operado pelo testa de ferro do clã: Queiroz. O presidente tem que se explicar à sociedade.
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— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) December 19, 2019
Depois do Escritório do Crime, estamos descobrindo o Gabinete do Crime, montado pela família Bolsonaro para desviar dinheiro público no Rio de Janeiro.
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) December 19, 2019
Os Bolsonaro dizem que são patriotas, mas gostam mesmo é de puxar o saco do Trump. Falam em combater o crime, mas empregam parentes de chefe de milícia. Reclamam da corrupção, mas entupiram seus gabinetes com assessores fantasmas. Qual será a próxima mentira do clã presidencial?
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) December 18, 2019
Essa é a família de um presidente falso moralista que falava em combater o crime mas sempre defendeu a legalização das milícias, empregou parentes de um miliciano perigosíssimo e usou assessores fantasmas para desviar dinheiro público. Tudo isso com a ajuda do Queiroz. https://t.co/birjEup30Y
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) December 18, 2019